Avaliação ambiental

Conclusão do relatório da APO na Foz do Amazonas não tem prazo, diz Ibama

Petrobras finaliza APO coordenada pelo Ibama; simulações testaram plano de emergência para derramamentos de óleo, equipamentos e resposta à fauna

Petrobras mantém mobilização no Amapá esperando decisão do Ibama. Na imagem: ODN II, sonda de perfuração da Ocyan (Foto: DPC/Marinha do Brasil)
ODN II, sonda de perfuração da Ocyan (Foto: DPC/Marinha do Brasil)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou em nota na quarta-feira (27/8), o próximo passo no processo de licenciamento do bloco FZA-M-59 na Margem Equatorial.

Após a chamada Avaliação Pré-Operacional (APO), haverá a desmobilização da equipe do Instituto, que iniciará os trabalhos de análise dos resultados dos diversos postos de observação.

Como a Estadão/Broadcast mostrou, a Petrobras finalizou ontem (27) a APO coordenada pelo Ibama. Os trabalhos foram iniciados no domingo (24) e terminaram sem nenhum contratempo.

“Após o encerramento da APO, considerando o elevado número de avaliadores, bem como os diversos itens a serem avaliados, não é possível precisar o tempo para a conclusão do relatório”, disse o Ibama, em nota.

Durante a APO, por meio de simulações, foram verificadas a efetividade do Plano de Emergência Individual proposto pela Petrobras.

Essas simulações testaram, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo, incluindo a eficiência dos equipamentos, a agilidade na resposta, o cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e a comunicação com autoridades e partes interessadas.

Por Renan Monteiro

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