Criado GT para refino que pode destravar refinaria no Maranhão

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o empresário Roberto Viana (primeiro à direita) com representantes da Sinopec - Foto: Saulo Cruz/MME
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o empresário Roberto Viana (primeiro à direita) com representantes da Sinopec - Foto: Saulo Cruz/MME
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o empresário Roberto Viana (primeiro à direita) com representantes da Sinopec - Foto: Saulo Cruz/MME
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o empresário Roberto Viana (primeiro à direita) com representantes da Sinopec – Foto: Saulo Cruz/MME

O Grupo de Trabalho montado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para identificar, analisar e sugerir ações necessárias para incentivar investimentos nas áreas de refino e petroquímica terá 60 dias para apresentar um relatório. O GT foi instituído nesta sexta-feira (12/1) a partir de portaria publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro Fernando Coelho Filho.

O Grupo de Trabalho será coordenado pelo próprio MME e contará com representantes da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda, Indústria (MDIC), Planejamento e Meio Ambiente, além de representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A ideia é que o trabalho seja apresentado na reunião extraordinária do Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE) que acontecerá em março.

 Um dos projetos mais avançados para ser anunciado é da refinaria da Sinopec no estado do Maranhão. A ideia é usar a área cedida pela Petrobras para o desenvolvimento de uma refinaria privada que terá como modelo a refinaria da Sinopec na região de Qingdao, na China

Toda negociação entre o governo do Maranhão e Sinopec está sendo tocada pelo vice-governador do estado, Carlos Brandão, que esteve com uma comitiva na China no mês de setembro. Em meados de dezembro, o ministro Fernando Coelho Filho esteve reunido na sede da EPE, no Rio de Janeiro, com representantes da Sinopec.

Os chineses tiveram vantagem no projeto já que possuem mercado consumidor, financiamento, engenharia, tecnologia, além do expertise em operação de refinarias.