A epbr está lançando uma espaço para o leitor acompanhar a transição entre os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro. Vamos mostrar as discussões, as repercussões, recuos e avanços na troca de governo. Tudo isso de forma rápida e dinâmica.
Decidimos abrir um pouco o escopo da nossa cobertura, ampliando os temas que serão apresentados aqui no Diário da Transição, para facilitar o entendimento do nosso leitor sobre as ideias e lógicas usadas pelo novo governo. Continuamos focados em energia em todo o conteúdo que é produzido.
Os primeiros movimentos da transição aconteceram após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro. Ali, Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, e Onyx Lorenzoni, futuro ministro-chefe da Casa Civil, anunciaram a fusão dos ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria. Também anunciaram a união dos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente.
O que os movimentos do primeiro dia de transição indicam e suas possíveis consequências:
1) Retomada a decisão de unir os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Medida desagradou a indústria. Paulo Guedes será o ministro;
2) Mercosul “não será prioridade”, disse Paulo Guedes. Os membros fundadores do Mercosul são Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela aderiu ao bloco em 2012, mas está suspensa, desde dezembro de 2016, por descumprimento de seu protocolo de adesão e, desde agosto de 2017, por violação da cláusula democrática do bloco;
3) Retomada a ideia de tentar aprovar a reforma da previdência do presidente Michel Temer ainda em 2018. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, diz que é prematuro. Major Olímpio (PSL/SP), eleito senador na base do governo Bolsonaro, diz que votará contra o governo na reforma;
4) Retomada a proposta de unir os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. Desagradou a bancada ruralista e também ambientalistas;
5) Anunciou que irá privatizar ou extinguir TV Brasil