Diário da Transição - Dia 4

O presidente eleito, Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente à sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente à sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

O PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, criou um site oficial para divulgar as ações da transição do governo Michel Temer para o governo Jair Bolsonaro. O site batizado como Muda de Verdade   foi lançado junto com o perfil no Twitter, mas não está no ar ainda.


O perfil no Twitter alerta que  anunciará seus ministros em suas redes sociais. Até agora, foram apresentados 5: (Casa Civil), Gen. Heleno (Defesa), Paulo Guedes (Economia), (Ciência e Tecnologia) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública).

O que foi destaque neste sábado na transição do governo Michel Temer para o governo Jair Bolsonaro:

1 – Jair Bolsonaro afirma que, minutos após a vitória nas eleições, iniciou uma intensa agenda com propostas para fazermos diferente de tudo que governos anteriores fizeram.  “desde planos para fomentar a economia, mas principalmente, resgatar a confiança do brasileiro e do estrangeiro em nosso Brasil”, disse pelo Twitter.

2 – Jair Bolsonaro afirmou que não há razão para manter relações diplomáticas com Cuba, porque o país desrespeita direitos humanos. Em entrevista publicada nesta sexta-feira (2) pelo jornal Correio Braziliense, Bolsonaro criticou o Mais Médicos, programa que tem 11.420 profissionais cubanos trabalhando em áreas pobres do Brasil.

3 – O ex-embaixador Rubens Ricupero classifica o fechamento da embaixada brasileira em Cuba como um retrocesso para os tempos de Guerra Fria. “É uma volta ao espírito da Guerra Fria que acabou há mais de 30 anos. A Guerra Fria terminou com a queda do Muro de Berlim e o fim do comunismo. Naquela época é que havia esse tipo de atitude. A política externa brasileira sempre teve como princípio a universalidade nas relações. Nós procuramos ter relações com todos os países, qualquer que seja a orientação de cada um. É um imperativo da convivência entre as nações”, afirmou o diplomata em entrevista à Agência Brasil.