Bolsonaro anuncia três novos ministros, considera 22 ministérios no total e nada definido para Meio Ambiente e Minas Energia, nesta quarta-feira (29).
1. Jair Bolsonaro admitiu a formação de um governo com 22 ministérios. A quantidade seria necessária para acomodar um Ministérios das Mulheres. “Vai ser decidido [sobre a criação da pasta], houve um apelo por parte da bancada feminina, grande parte presente aqui”, afirmou o presidente eleito, à Agência Brasil, nesta quarta-feira (28).
2. Hoje, a equipe de transição anunciou três novos ministros: o deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL/MG) será o novo ministro do Turismo; Osmar Terra (MDB), da Cidadania; e Gustavo Canuto, do Desenvolvimento Regional.
Marcelo Antônio é da bancada evangélica, além de ser do partido do presidente eleito, que não vinha sendo contemplado na formação do governo.
Osmar Terra é ex-ministro do Ministério do Desenvolvimento Social de Temer. Deixou o cargo em abril para concorrer ao govern do Rio Grande do Sul – em 2017, Terra também se licenciou, por um dia, para votar pelo arquivamento da denúncia contra Temer por corrupção passiva.
Gustavo Canuto também está no governo atual, como secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. É servidor do Ministério do Planejamento.
3. Prometido para hoje, o Ministério do Meio Ambiente segue indefinido. À imprensa, Bolsonaro afirmou que é preciso mais tempo porque surgiu um “terceiro nome”. De acordo com O Globo, seria o geólogo e oceanógrafo Ricardo Soavinski, ex-presidente do ICMBio, e a decisão estaria entre ele e o engenheiro agrônomo Xico Graziano, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo e ex-chefe de gabinete na gestão Fernando Henrique Cardoso. Ficou para semana que vem.
4. O recém anunciado ministro do Turismo, Marcelo Antônio, defendeu o nome do deputado federal do Pros, Jaime Martins, também de Minas Gerais, para o Ministério de Minas e Energia. Por enquanto, nada definido.
5. Hoje, Jair Bolsonaro recebeu a bancada evangélica no CCBB, centro da transição em Brasília.
6. Até agora, 19 ministros anunciados:
— Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
— Paulo Guedes (Economia)
— General Augusto Heleno (Segurança Institucional)–
— Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
— Sérgio Moro (Justiça)
— Tereza Cristina (Agricultura)
— General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
— Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
— Roberto Campos Neto (Banco Central)
— Wagner Rosário (Transparência e CGU)
— Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
— André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
— Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
— Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
— General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
— Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)
— Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
— Osmar Terra (Ministério da Cidadania)
— Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)