O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, deixa o comando da agência reguladora no próximo dia 27. Oddone renunciou ao cargo no dia 6 de janeiro e vai se desvincular das funções um dia após a cerimônia de assinatura dos contratos do leilão do excedente da cessão onerosa.
Na mesma data termina o mandato de Aurélio Amaral – este ano, Bolsonaro tem vagas para indicar na ANP, Antaq e no conselho da Petrobras.
O governo ainda não indicou os substitutos de Oddone e Amaral. Nos bastidores, nomes da Marinha – sem experiência no setor de petróleo e gás – ganham força e aumentam o desafio de aprovação no Senado, que deve ter
Décio Oddone assumiu a diretoria-geral da ANP em 2016, no início do governo de Michel Temer, quando o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) promoveu uma série de mudanças no setor de petróleo – foi criado o calendário de leilões de áreas de exploração, realizado o leilão da cessão onerosa, mudanças no conteúdo local, na regulação dos mercados de gás e combustíveis.
Seu mandato encerraria em dezembro deste ano, junto com o do diretor Felipe Kury, também nomeado por Temer. Com a nova Lei das Agências, sancionada em 2019, foi vetada a possibilidade de recondução dos cargos, o que implicaria na saída dos dois diretores.
[sc name=”adrotate” ]
[sc name=”newsletter” ]