Há cerca de três semanas o mercado de óleo e gás foi sacudido por algumas notícias bem interessantes:
O relatório Road Map NetZero 2050 da Agência internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), os influentes assentos ESG que agora compõem os boards da Exxon e da Chevron e a obrigação legal da Shell agora em reduzir 40% de suas emissões a partir de uma ação perdida na corte norueguesa.
Os combustíveis fósseis são, de longe, a fonte de maior densidade energética.
Dez vezes maior que a nuclear, 100 vezes maior que a solar e a hidrelétrica e 500 vezes maior que a eólica. Além disso, são baratos, confiáveis, de fácil estocagem e locomoção.
Ou seja, são uma fonte energética quase imbatível se não fosse pela emissão de gases de efeito estufa.
E para se chegar ao NetZero, segundo a IEA, os combustíveis fósseis devem sair de 80% da matriz energética mundial para 20%. Um prazo apertado e que requer o comprometimento de todas as empresas do sistema energético mundial.
Para trazer à tona o que realmente interessa no debate, assim como racionalidade sobre a participação das empresas de petróleo, a coluna de Petropolítica, de Fernanda Delgado, da FGV Energia, contou com uma convidada especial, a conselheira do IBP, Anelise Lara.
Na conversa, elas discutem as medidas, os impactos e as consequências para o mercado nacional e o quanto as ações desse maio de 2021, que reverberam no mercado de óleo e gás.
A coluna Petropolítica é produzida por Fernanda Delgado, professora e pesquisadora da FGV Energia.
Impactos da rota para o net zero em 2050
[sc name=”youtube” id=”am3VB9vJ94Y” ]
Assista edições anteriores
- Arábia Saudita na luta pela hegemonia no mercado de óleo
- Por que a equidade de gênero importa?
- As particularidades da indústria petrolífera russa
- O que esperar da política energética da Bolívia?
- O legado de 2020 para a indústria de óleo e gás
[sc name=”newsform” ]