RIO — A PRIO (PetroRio) vê potencial para até triplicar a sua produção de petróleo nos próximos anos, com a execução dos projetos atualmente em carteira.
Para o diretor financeiro da empresa, Milton Rangel, é “factível pensar” que a companhia possa alcançar um patamar de 130 mil a 150 mil barris/dia em 2024, sem considerar eventuais novas aquisições.
Veja, na íntegra, o painel Crescimento do mercado de revitalização de campos, na Offshore Week — evento promovido pela agência epbr.
A petroleira produz, hoje, cerca de 50 mil barris/dia, por meio dos campos Polvo, Tubarão Martelo e Frade, na Bacia de Campos.
A empresa espera aumentar a produção com base na aquisição de Albacora Leste, desenvolvimento de Wahoo e o projeto de revitalização de Frade.
Cobrimos por aqui:
- PetroRio aumenta em 45% a produção, com início da revitalização de Frade
- PetroRio prevê investir US$ 150 milhões, de imediato, em Albacora Leste
Transição energética
Questionado sobre os planos de PRIO em descarbonização, Rangel disse que a companhia se debruçará, num primeiro momento, em reduzir a pegada de carbono de suas operações, antes de pensar em investir, por exemplo, em captura e armazenamento de carbono (CCUS)
“O segundo passo seria pensar em carbono neutro, ter crédito para compensação. Mas é uma discussão mais longa, mais para frente… Vamos por fases, primeiro vamos começar reduzindo drasticamente a pegada [de carbono]”, comentou.
Ele defendeu que as produtoras independentes cumprem um papel importante na transição energética, na medida em que contribuem para estender a vida útil de campos já existentes — reduzindo, portanto, a necessidade de novos projetos petrolíferos.