A Petrobras conclui a venda de 34 campos em terra na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para Potiguar E&P, subsidiária da Petrorecôncavo. Com fechamento, anunciado nesta segunda (9), a Petrobras recebe mais R$ US$ 266 milhões, além dos US$ 28,8 milhões depositados na assinatura dos contratos, em abril.
O valor total do negócio pode subir dos US$ 295 milhões já pagos para US$ 356 milhões, com um pagamento adicional de US$ 61,5 milhões, que está condicionado à extensão dos contratos de dez das 34 concessões.
Os campos vendidos, reunidos no Polo Riacho Forquilha, produziram em média 5,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2019.
A Petrobras era operadora com 100% da maioria dos campos, com exceção de Cardeal e Colibri, em que tinha 50% em sociedade com a Partex; e Sabiá da Mata e Sabiá Bico-de-Osso, com 70% em consórcio com a Sonangol.
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“Para a Petrorecôncavo, a aquisição do polo Riacho da Forquilha é um momento histórico (…) Estamos certos de que será um sucesso e abrirá o caminho para que outras operadoras venham e a gente possa retomar os investimentos no Nordeste brasileiro. É bom para a Petrobras, bom para quem compra e bom para o Brasil”, afirmou o CEO da Petrorecôncavo, Marcelo Magalhães.
Quando concluída a transferência dos ativos, a PetroRecôncavo se torna a maior produtora independente de petróleo do país com o negócio. Em abril, Magalhães afirmou à epbr que a empresa vai trabalhar em um projeto de crescimento robusto da produção.
A extensão dos contratos e os planos de desenvolvimento precisam ser aprovados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que já deu aval para a transferência da operação.
“Estamos felizes ao fim desse processo tão importante para a carteira de desinvestimentos da Petrobras. Esses 34 campos no Rio Grande do Norte vão fomentar a indústria de exploração e produção em terra, enquanto a Petrobras foca em águas profundas e ultraprofundas, onde tem diferencial competitivo”, afirmou a gerente executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva.
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