PetroRecôncavo avalia IPO e planeja novas aquisições, diz agência

Karavan O&G e Seacrest Capital compram 27 campos da Petrobras no Espírito Santo. Na imagem: Cavalo-de-pau para exploração onshore (em terra) de petróleo, com sol baixando e céu alaranjado ao fundo (Foto: Divulgação Somoil)
Cavalo-de-pau para exploração onshore de petróleo (Foto: Divulgação Somoil)

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Editada por Gustavo Gaudarde
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Ao vivo: às 11 horas, o político epbr entrevista o senador Jean-Paul Prates (PT/RN) sobre a proposta de um marco legal para as eólicas offshore no Brasil. Transmissão aberta, no Youtube. 

A PetroRecôncavo estuda a possibilidade de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo informações da Reuters. Tem trabalhado sob apoio da consultoria financeira Lazard, mas as empresas não confirmam oficialmente o plano.

— Ainda segundo a agência, o IPO não é iminente e a empresa pode recorrer a financiamentos bancários para suprir necessidades de capital. Estratégia inclui novas aquisições.

— A PetroRecôncavo iniciou operações no fim da década de 1990, acompanhando a abertura do mercado de E&P. Com sede na Bahia, expandiu as operações ano passado com a criação da Potiguar E&P, para atuar no Rio Grande do Norte, com a compra de campos da Petrobras. Produz cerca de 11 mil barris de óleo equivalente por dia.

— Se o plano for adiante, reforçará o interesse do mercado de óleo na captação de recursos em bolsa. Recentemente, a 3R Petroleum captou R$ 690 milhões na B3, no primeiro IPO do setor em quase dez anos.

— A Energy Platform (EnP), que desenvolve o primeiro hub offshore de gás natural privado do país, também estuda alternativas de financiamento para tirar o projeto do papel e também a abertura de capital, por meio de um IPO.

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A BNDESPar contratou o BTG Pactual para coordenar uma oferta de venda de suas ações na estatal paranaense Copel, informou a elétrica em fato relevante. A iniciativa segue-se a outros movimentos feitos pelo banco para se desfazer de ações de empresas, incluindo uma transação com papéis da Petrobras em fevereiro e uma com ações da Vale em novembro.

— Com 24% do capital social, por meio da BNDESPar, o BNDES é o segundo maior acionista da empresa, atrás apenas do controlador, o governo do Paraná, que possui 31,1% das ações.

— A Copel destacou, no entanto, que o BNDESPar sinalizou que o lançamento de uma oferta pública pelos papéis está sujeito a “diversos fatores”, incluindo condições de mercado e preço. Com ativos de geração, transmissão e distribuição de energia, a Copel tem um valor de mercado de R$ 18,8 bilhões, segundo dados do Refinitiv Eikon. Reuters

A Câmara dos Deputados concluiu nessa terça (8/12) a votação do projeto de lei 4199/2020, que cria o BR do Mar, conjunto de propostas de incentivo à navegação de cabotagem. O texto-base do projeto foi aprovado por 324 votos a 114 na segunda.  epbr

No acumulado até setembro, a demanda de gás natural média das distribuidoras foi de 53,2 milhões de m³/dia, 14% inferior na comparação com 2019. Todos os mercados encolheram, com exceção do residencial, que cresceu 11,5%, para 1,4 milhão de m³/dia.

— Nos principais segmentos, o consumo industrial recuou 11,6%, para 24,9 milhões de m³/dia, e a geração de energia caiu 15,5%, para 17,9 milhões de m³/dia. A demanda por gás para matéria-prima caiu 0,5%, para 540 mil m³/dia. epbr

Acompanhe ao vivo, a partir das 11 horas em youtube.com/epbrasil

O Brasil deverá realizar quatro leilões em 2021 para contratar novos projetos de geração de energia em 2021, após ter cancelado licitações previstas para este ano.

— Os primeiros leilões vão se destinar a hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa, enquanto os programados para o segundo semestre envolveriam essas fontes e também termelétricas a gás, carvão e projetos de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos (RSU).

— De acordo com portaria da pasta no Diário Oficial da União, a primeira rodada de licitações em junho que vem será nas modalidades A-3 e A-4. Já as concorrências de setembro serão A-5 e A-6.

— As térmicas a gás natural poderão competir sem restrição de limite para a chamada inflexibilidade operativa, segundo as determinações do ministério. Reuters

O consumo de energia elétrica no Brasil registrou queda de 0,7% em novembro ante igual mês do ano passado, interrompendo uma série de quatro meses consecutivos de altas, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nessa terça (8/12).

— Segundo dados preliminares da entidade, o resultado é puxado pelo mercado regulado, que registrou queda de 4,4%. Já no ambiente livre, houve alta de 7,7% na comparação anual.

— Segundo a CCEE, parte da retração no mercado regulado pode ser explicada por uma atividade menor em lojas físicas, tanto no comércio como em serviços de menor porte, na comparação com novembro de 2019. Money Times, com Reuters

Os preços do petróleo fecharam praticamente estáveis nessa terça (8/12), diante da imposição de medidas mais rígidas de lockdown pela Califórnia e do aumento no número de casos de covid-19 nos EUA e na Europa, o que compensa o otimismo acerca do avanço das vacinas contra o coronavírus.

— Os contratos futuros do Brent fecharam em alta de US$ 0,05, a US$ 48,84 o barril, enquanto os futuros do WTI tiveram queda de US$ 0,16, para US$ 45,60 o barril. Investing.com, com Reuters

Sob a pressão do aumento dos preços de alimentos e da gasolina, o IPCA registrou a maior alta do ano, de 0,89%. Superou a expectativa de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam um índice de 0,78% no último mês.

— No acumulado em 12 meses, o IPCA registra alta de 4,31%, acima do centro da meta de inflação, de 4%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

— Em novembro, os preços dos alimentos e bebidas continuaram pesando no bolso dos consumidores, ao responderem pela maior variação (2,54%) e maior impacto (0,53 ponto percentual) no IPCA. A segunda maior contribuição (0,26 ponto percentual) veio do grupo dos transportes (1,33%), com impulso do aumento dos preços da gasolina (1,64%).

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espirito Santo condenou a editora Abril e o jornalista Diogo Mainardi, hoje no Antagonista, a pagar uma indenização de R$ 70 mil ao ex-diretor da ANP, Victor de Souza Martins, a sua mulher, Josenia Bourguignon Seabra, e a empresa Análise Consultoria e Desenvolvimento.

— A condenação foi justificada pelos desembargadores pela publicação de notícias na Veja, em 2009, sobre uma suposta operação da Polícia Federal para apurar desvios de royalties da Petrobras que teria Martins como alvo. A Justiça considerou as notícias como falsas. Conjur

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