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Petróleo volta a subir após protesto na Líbia e ataques no Mar Vermelho

Maior campo de petróleo da Líbia, Sharara, foi paralisado por um protesto de moradores da região, em meio a um aumento das tensões no Oriente Médio. 

Preço do petróleo volta a subir após protesto na Líbia e ataques no Mar Vermelho, em meio a um aumento das tensões no Oriente Médio. Na imagem: ReReunião de gabinete com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi (Foto: Presidência do Irã)
Reunião de gabinete com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi (Foto: Presidência do Irã)

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  • Petróleo volta a subir após protesto na Líbia e ataques no Mar Vermelho

  • Volta da Petrobras à África começa em nova fronteira

  • EUA se tornam o maior exportador de GNL

  • Venda de veículos elétricos cresce 91% no Brasil

 

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preço do petróleo voltou a subir nesta quarta-feira (3/1) após o maior campo de petróleo da Líbia, Sharara, ser paralisado por um protesto de moradores da região, em meio a um aumento das tensões no Oriente Médio.

– O campo que produz 300 mil barris por dia (bpd) é operado por uma joint venture entre a estatal National Oil Corp junto com a Equinor, OMV, Repsol e TotalEnergies.

  • Segundo a S&P Global, o campo adjacente El-Feel, de 70 mil bpd também foi paralisado pelos manifestantes, que pedem melhores condições de vida no sul da Líbia, integrante da Opep.

– O preço do petróleo WTI para fevereiro de 2024 fechou em alta de 3,30%, a US$ 72,70 o barril. Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 3,11%, a US$ 78,25 o barril.

Também contribuiu para a alta a persistência dos ataques a navios cargueiros no Mar Vermelho por militantes Houthis, que já afeta o preço do frete.

– Os ataques às embarcações são apoiados pelo Irã, onde duas explosões mataram 95 pessoas e deixaram outras 211 feridas, nesta quinta-feira.

  • As vítimas caminhavam em procissão para o túmulo de Qassem Soleimani, o general iraniano morto por um ataque com drone dos Estados Unidos em 2020.

  • As explosões, que ainda não tiveram autoria identificada, acirraram ainda mais as tensões no Oriente Médio, já elevadas pela guerra entre Israel e Hamas.

A Opep+ emitiu comunicado reforçando seu compromisso com a unidade e a estabilidade do mercado, em alusão à saída da Angola do cartel.

– O texto também ressalta esforços do grupo para a economia global para a superação de desafios, como a pandemia da covid-19.

Volta da Petrobras à África. A Petrobras optou por começar a reconstrução de seu portfólio no continente em uma nova fronteira: São Tomé e Príncipe não produz um barril sequer de petróleo e ainda vive a expectativa de encontrar suas primeiras descobertas comerciais.

– A estatal comprou participações e virou sócia da Shell em três dos sete blocos atualmente contratados pelo governo do país, em um modelo de partilha da produção. A epbr explica

EUA lideram GNL. Os Estados Unidos se tornaram o maior exportador de gás natural liquefeito (GNL) do mundo em 2023, ultrapassando o Catar e a Austrália, como projetado pela Wood Mackenzie.

– As exportações norte-americanas aumentaram 14,7%, alcançando 88,9 milhões de toneladas métricas.

  • O crescimento foi impulsionado principalmente pelo retorno à produção total da planta de Freeport LNG, que sofreu um incêndio em 2022, A Europa foi o principal destino do gás exportado.

Regras para descarbonização. O Brasil precisa estabelecer o mais rápido possível regras claras que incentivem a descarbonização da indústria para atender as metas nacionais e internacionais de emissões, disse o vice-presidente Comercial de B2B da Vibra, Bernardo Kos Winik.

– “Regras claras, definidas o mais rápido possível, ajudam a gente a alavancar e a gente a acelerar esse processo de descarbonização e poder ofertar isso aos nossos clientes”, disse o executivo no seminário O Futuro da Energia Vem de Vibra, apresentado pela agência epbr (veja a íntegra).

Consumidores lideram. Se os investidores pressionaram nos últimos anos pela descarbonização e o ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), quem lidera essa agenda agora são os consumidores, afirmou Clarissa Sadock, vice-presidente de Energias Renováveis e ESG da Vibra

– “Sem dúvida a gente percebe um cliente liderando essa agenda (…) a gente percebe um cliente cada vez mais exigente, cada vez mais conhecedor do que precisa e faz com que essa venda, que esse nosso trabalho seja cada vez mais consultivo”, disse a executiva durante o seminário O Futuro da Energia Vem de Vibra, apresentado pela agência epbr (veja a íntegra).

Equinor e bp cancelam eólica offshoreAs petroleiras cancelaram o projeto eólico offshore Empire Wind 2 (1.260 MW), na costa de Nova York, por falta de viabilidade financeira.

– As empresas encerraram um acordo com o governo de Nova York para venda de Certificados de Energia Renovável de Eólica Offshore (ORECs, na sigla em inglês) que garantiriam a instalação da usina.

  • Apesar de cancelarem o projeto, as empresas não descartam um novo contrato em condições mais favoráveis.

Solar em alta. A geração distribuída de energia solar cresceu 40% em 2023 no Brasil. Foram mais de 625 mil sistemas de micro e minigeração distribuída conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com capacidade total de 7,4 GW.

– Com isso, o país chega a 25,8 GW de potência instalada, segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Recorde de veículos elétricos. As vendas de veículos elétricos e híbridos cresceram 91% no Brasil em 2023, mostra levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Foram 93.927 emplacamentos ante 49.245 em 2022.

– A Toyota lidera as vendas, seguida pela BYD. Veja o ranking das montadoras e modelos mais vendidos em 2023.

Âmbar assume Candiota. A Eletrobras concluiu a venda da termelétrica a carvão Candiota (350MW) para a Âmbar Energia. A empresa do grupo J&F pagou R$ 72 milhões pela usina.

– É o primeiro ativo de geração a carvão da Âmbar, que já é a quarta maior geradora térmica a gás natural do Brasil. Veja o ranking

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