Primeiro poço em águas profundas na região

Veja a íntegra da licença da Petrobras na Foz do Amazonas e as condicionantes do Ibama

Documento assinado pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, tem quase 30 condicionantes

Rodrigo Agostinho participa da divulgação dos dados de desmatamento na Amazônia, Cerrado e Pantana de agosto de 2024 a julho de 2025, em 7 de agosto de 2025 (Foto Fernando Donasci/MMA)
Rodrigo Agostinho participa da divulgação dos dados de desmatamento na Amazônia, Cerrado e Pantana, em 7 de agosto de 2025 (Foto Fernando Donasci/MMA)

A licença ambiental emitida pelo Ibama na segunda-feira (20/10) para a perfuração de um poço em águas profundas pela Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas tem 28 condicionantes, incluindo planos para prevenção e controle de espécies exóticas, projetos de educação ambiental e de controle da poluição.

Assinado pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o documento prevê ainda que a estatal vai precisar realizar um novo simulado de vazamento de óleo, tendo como foco o monitoramento, resgate, atendimento e transporte de fauna.

O objetivo é testar as melhorias apontadas na Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada pela companhia no final de agosto.

Prevê, ainda, a implementação de um projeto de monitoramento de fluidos e cascalhos, que não poderão ser descartados no mar, além de um plano de gerenciamento de resíduos.

Veja a íntegra da licença para a Petrobras perfurar na Bacia da Foz do Amazonas

A estatal informou que pretende iniciar a perfuração “imediatamente”, com previsão de duração de cinco meses. A região é a principal aposta da Petrobras para a próxima fronteira exploratória no Brasil.

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