Lote único

Transpetro lança licitação para quatro navios de médio porte

Licitação será realizada em lote único, no qual os quatro navios serão contratados de um mesmo proponente

Transpetro lança licitação para quatro navios de médio porte

Transpetro, braço de transporte da Petrobras, lançou nesta sexta-feira (7/11), a terceira licitação pública internacional do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras.

O novo edital prevê a contratação de quatro novos navios de médio porte da classe MR1 (Medium Range), com 40 mil toneladas de porte bruto (TPB), destinados ao transporte de petróleo e derivados pela costa brasileira.

A licitação será realizada em lote único, no qual os quatro navios serão contratados de um mesmo proponente. A concorrência permite a participação de todos os estaleiros que atendam aos critérios técnicos, legais e econômicos do edital. As empresas interessadas terão o prazo de 90 dias para apresentar suas propostas.

Segundo o cronograma da Transpetro, o primeiro navio deve ser lançado em até 33 meses, após a formalização do contrato. A nova concorrência irá consolidar a contratação dos 16 navios atualmente previstos no Plano de Negócios da Petrobras para o período 2025-2029.

“Com a contratação de todos os navios previstos no atual Plano de Negócios da holding, avançamos na ampliação da frota própria operada pela Transpetro e reforçamos nosso papel como indutores do desenvolvimento da indústria naval brasileira, disponibilizando oportunidades de encomendas perenes ao mercado”, afirmou em nota o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

Assim como nas demais licitações do programa, os navios MR1 deverão incorporar soluções para maior eficiência energética e menor emissão de gases de efeito estufa, conforme as diretrizes da Organização Marítima Internacional (IMO).

“As embarcações poderão ser abastecidas alternativamente com biocombustíveis como o etanol, estarão aptas para atuar em portos eletrificados e contarão com equipamentos modernos que contribuem para a redução da pegada de carbono. Os futuros navios deverão ser até 20% mais eficientes em termos de consumo, propiciando uma redução de 30% nas emissões de gases do efeito estufa”, informou a estatal.

Por Denise Luna

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