RIO – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse na manhã de hoje (16/6) que a preferência do governo é que a Petrobras mantenha uma participação na Braskem e ressaltou que a indústria petroquímica é considerada estratégica pelo governo.
“Estamos discutindo inclusive a possibilidade de sermos autossuficientes na gasolina e no diesel, então não há de se falar em perdermos nosso protagonismo nessa indústria”, disse a jornalistas durante seminário do Esfera Brasil no Rio.
Os comentários estão em linha com a posição da Petrobras. Essa semana, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, afirmou que o direito de preferência pelas ações dá conforto à Petrobras em meio a essas negociações. A empresa trabalha internamente, mas segundo Prates, está “inerte” no momento.
Silveira disse que a estatal “pode exercer ou não” o direito de preferência para ampliar a participação que detém hoje na petroquímica, de 36% no capital total. A Novonor, sócia da Petrobras na Braskem, está negociando a venda da fatia na sociedade.
Mais recentemente, a Unipar entrou na disputa pela Braskem. Um consórcio entre a gestora americana Apollo e a Adnoc, petroleira estatal de Abu Dhabi, também fez uma oferta esse ano pelo pelo controle da petroquímica brasileira. Braskem, valor não confirmado pelas empresas.
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