Novo campo de petróleo

Shell toma decisão de desenvolver Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos

Campo deve começar a produzir petróleo em 2029, sem previsão inicial de comercialização de gás natural no mercado

Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell, em entrevista ao estúdio eixos durante a ROG.e no Rio, em 25/9/2024 (Foto Vitor Curi/eixos)
O estúdio eixos recebe Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell, na Rio Oil & Gas & Energy (ROG.e) 2024 | Foto Victor Curi/eixos

A Shell Brasil anunciou nesta sexta-feira (21/3) que tomou a decisão final de investimento (FID) no projeto de Gato do Mato, no pré-sal da Bacia de Santos. A previsão é que o campo comece a produzir em 2029.

O plano de desenvolvimento prevê a instalação de uma FPSO (plataforma flutuante) projetada para produzir até 120 mil barris/dia de petróleo.

O volume estimado de recursos recuperáveis do projeto Gato do Mato é de aproximadamente 370 milhões de barris.

Gás será reinjetado

A Shell informou que as operações iniciais preveem a reinjeção de gás natural para suporte à pressão do reservatório, com possibilidade futura de exportação de gás para instalações em terra.

Em 2024, um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) havia apontado que o desenvolvimento de Gato do Mato poderia se valer de gasodutos offshore existentes para escoar a produção de gás ao mercado.

Localizado na Bacia de Santos, o Gato do Mato é uma descoberta de gás-condensado no pré-sal que abrange dois blocos contíguos: BM-S-54, um contrato de concessão assinado em 2005, e Sul de Gato do Mato, um contrato de partilha de produção obtido em 2017.

Os blocos estão localizados offshore do Brasil, na costa do Rio de Janeiro, em lâminas d’água que variam entre 1.750 e 2.050 metros.

O consórcio é operado pela Shell (50%) em sociedade com a Ecopetrol (30%), TotalEnergies (20%) e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que atua como gestora do contrato de partilha de produção no ativo.

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