Fusões e aquisições

SG/Cade analisa aquisição de 40% do campo de Peregrino pela Prio

Campo é operado pela Equinor; valor da aquisição de participação é de US$ 1,915 bilhão

Equinor anuncia US$ 455 milhões em contratos para Bacia de Santos. Na imagem: FPSO instalado no campo de Peregrino, operado pela Equinor na Bacia de Campos (Foto: Øyvind Hagen/Equinor)
FPSO Peregrino, operado pela Equinor na Bacia de Campos, atingiu a capacidade máxima de 110 mil barris por dia de petróleo (Foto: Øyvind Hagen/Equinor)

BELO HORIZONTE – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) iniciou a análise da aquisição pela Prio dos 40% de participação da Sinochem no campo de Peregrino, na Bacia de Campos. Os outros 60% são da Equinor.

A operação tem valor de US$ 1,915 bilhão, sendo US$ 191,5 milhões pagos na assinatura do contrato e o restante na conclusão da transação, assim como ajustes de preço e do capital de giro líquido, informou a Prio.

Em nota, a petroleira afirmou que “enxerga sinergia na comercialização do óleo do campo, uma vez que cada offtake de Peregrino é de aproximadamente 650 mil barris e poderá ser combinado com cargas dos outros campos operados pela companhia para otimizar a logística”. A área fica próxima a de outros campos operados pela empresa na bacia.

Na semana passada, em entrevista ao estúdios eixos, durante a ROG.e, o CEO da Prio, Roberto Monteiro, disse que a aquisição fazia “muito sentido” dentro do portfólio da companhia.

A Sinochem, por sua vez, disse ao órgão antitruste que a venda “é uma oportunidade para otimizar o portfólio do grupo no Brasil”.

Em maio de 2023, o campo de Peregrino atingiu a produção de 110 mil barris de petróleo por dia (bpd) – capacidade máxima de processamento do FPSO Peregrino.