A produção de óleo da União nos contratos de partilha e áreas não contratadas foi de 10,6 mil barris/dia na média dos quatro primeiros meses do ano, crescimento de 52% em relação aos mesmo período do ano passado. São dados do novo boletim de produção da PPSA, estatal responsável por representar a União nos contratos de partilha e comercializar a produção de óleo e gás natural.
Em abril, dado mais recente, a parcela média diária da União três contratos de partilha foi de 10,1 mil barris/dia, sendo 5,4 mil barris/dia em Mero, 4,7 mil barris/dia no Entorno de Sapinhoá e 27 barris/dia em Sudoeste de Tartaruga Verde (pós-sal da Bacia de Campos). Mero está contratado pelo regime de partilha de produção. Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde têm reservatórios que se estendem por áreas não contratadas, portanto da União.
Desde o início das operações da PPSA, a parcela acumulada de óleo da União nesses três campos totalizou 6,05 milhões de barris de petróleo e 34,5 milhões de m³ de gás natural – uma média 111 mil m³/dia em abril de 2020, quase que exclusivamente no Entrono de Sapinhoá. Mero injeta todo o gás produzido e em Sudoeste de Tartaruga Verde, o aproveitamento é de 201 m³/dia.
Em 2018, a PPSA realizou os primeiros leilões para venda do óleo da União, vendendo primeiro três lotes (1,25 milhão de barris no total) para a Petrobras e, sem seguida firmando contratos de 36 meses, também com a Petrobras e outro de 12 meses com a Total, primeira empresa privada à comprar óleo da União. A Total é sócia em Mero, com 20% de participação.
No caso do gás natural, são dois contratos de compra e venda com a Petrobras referentes aos campos de Sapinhoá e Lula, com validade até dezembro de 2020. Em dezembro de 2019, a PPSA celebrou com a Petrobras um contrato de compra e venda de gás natural referente ao campo de Sudoeste de Tartaruga Verde pelo período de um ano. Os embarques estão detalhados no site da estatal.
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