Um poço operado pela petroleira norueguesa Seacrest, no campo de Inhambu, em São Mateus (ES), sofreu um vazamento de óleo nesta quarta (16/10). Segundo a companhia, o problema foi causado por uma perda de vapor e emulsão de óleo em um dos poços recém perfurados. Nenhuma pessoa se feriu com o incidente.
A empresa informou que o plano de resposta a emergências foi ativado e a perda de vapor, controlada.
A empresa restaurou a produção no campo de Inhambu nesta quinta (17/10), após adotar medidas para mitigar o risco elétrico durante a resposta ao ocorrido. É um campo de produção em terra, na bacia do Espírito Santo.
O derramamento foi reportado ao Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Por meio de nota, o Iema informou que mobilizou equipes para garantir a adoção dos protocolos ambientais e enviou fiscais para averiguar as condições do poço e os impactos causados.
A empresa informou às autoridades que já foi iniciada a despoluição da área, que ocorre sob supervisão do órgão ambiental estadual.
“As avaliações preliminares mostram que ocorreram impactos leves na vegetação do entorno do cavalo de extração de petróleo. Uma avaliação mais detalhada será realizada nos próximos dias”, diz a nota no instituto.
Após o ciclo de injeção de vapor, o poço foi fechado por 72 horas. Ao reabrir o poço, o aumento da pressão ocasionou a desconexão da linha de produção.
Representantes da empresa se reuniram com a equipe da Superintendência de Segurança Operacional da ANP (SSO) e apresentaram o plano de despoluição da área e a troca dos equipamentos.
A Seacrest detém 100% da operação do Polo Cricaré e do norte capixaba. A produção no segundo trimestre de 2024 foi de 8 mil barris de óleo equivalente por dia.