BRASÍLIA – O preço do barril de petróleo encerrou a sema recuperando parte da queda, que chegou a levar as cotações a ficar abaixo de US$ 70 por barril. Na sexta (13/9), o barril tipo Brent fechou em US$ 72,96, numa leve queda (0,5%) em relação aos preços de abertura. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiu 1,15%, fechando a semana a US$ 69,77.
O índice que mede a força do dólar americano (DXY) contra as principais divisas globais vem caindo conforme aumenta a expectativa do corte da taxa de juros americana, que será decidido em reunião do Banco Central Americano (FED, na sigla em inglês) na próxima quarta (18/9). O corte é esperado pelo mercado, pois será o primeiro desde a pandemia.
Nos Estados Unidos, a passagem do furacão Francine também tem pressionado o preço do barril. A passagem da tempestade deixou mais de 400 mil residências e empresas sem energia e cancelou centenas de voos.
A tempestade chegou à costa do Golfo do México – região produtora de petróleo – com ventos de 160 km/h.
O tufão Bebinca deve atingir o leste da China nesta segunda (16/9), ameaçando causar chuvas torrenciais e interromper a atividade em refinarias de petróleo e paralisar o transporte.
A commodity vinha em um viés de baixa no mês de setembro, com expectativa de desaquecimento e baixa demanda no mercado asiático e oferta global controlada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
A organização decidiu manter a oferta reduzida por mais tempo do que o esperado. Os países que fazem parte da organização concordaram em adiar o aumento da produção, antes prevista para outubro, até dezembro.