Preço do barril

Petróleo recupera parte das perdas, com foco em furacão e juros nos EUA

Barril chegou a fechar abaixo de US$ 70 na última semana, atingindo a mínima do ano

Preços Brent e WTI do barril de petróleo recuperam parte das perdas na cotação, com foco no furacão Francine e juros nos EUA. Na imagem: Instalações da plataforma (FPSO) P-55 da Petrobras no Campo de Roncador, na área norte da Bacia de Campos (Foto Cortesia PAC)
Plataforma P-55 da Petrobras em operação no Campo de Roncador, na área norte da Bacia de Campos | Foto: Cortesia PAC

BRASÍLIA – O preço do barril de petróleo encerrou a sema recuperando parte da queda, que chegou a levar as cotações a ficar abaixo de US$ 70 por barril. Na sexta (13/9), o barril tipo Brent fechou em US$ 72,96, numa leve queda (0,5%) em relação aos preços de abertura. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiu 1,15%, fechando a semana a US$ 69,77.

O índice que mede a força do dólar americano (DXY) contra as principais divisas globais vem caindo conforme aumenta a expectativa do corte da taxa de juros americana, que será decidido em reunião do Banco Central Americano (FED, na sigla em inglês) na próxima quarta (18/9). O corte é esperado pelo mercado, pois será o primeiro desde a pandemia.

Nos Estados Unidos, a passagem do furacão Francine também tem pressionado o preço do barril. A passagem da tempestade deixou mais de 400 mil residências e empresas sem energia e cancelou centenas de voos.

A tempestade chegou à costa do Golfo do México – região produtora de petróleo – com ventos de 160 km/h.

O tufão Bebinca deve atingir o leste da China nesta segunda (16/9), ameaçando causar chuvas torrenciais e interromper a atividade em refinarias de petróleo e paralisar o transporte.

A commodity vinha em um viés de baixa no mês de setembro, com expectativa de desaquecimento e baixa demanda no mercado asiático e oferta global controlada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

A organização decidiu manter a oferta reduzida por mais tempo do que o esperado. Os países que fazem parte da organização concordaram em adiar o aumento da produção, antes prevista para outubro, até dezembro.