Tensões globais

Petróleo fecha em leve alta com dólar enfraquecido, apesar de aumento na oferta

Investidores foram influenciados por relatórios da AIE sobre mercado global de óleo; Brent subiu 0,48%, a US$ 63,01 o barril

Projeto3D da plataforma das plataformas FPSO P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia), cada uma, com capacidade diária de produção offshore de 225 mil barris de petróleo e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás natural (Foto Agência Petrobras)
As plataformas P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) terão, cada uma, capacidade diária de produção de 225 mil barris de óleo e processamento de 10 milhões de m3 de gás (Foto Agência Petrobras)

O petróleo subiu nesta quinta-feira (13/11), em leve alta, em pequena recuperação após registrar queda de aproximadamente 4% no pregão anterior.

A commodity se beneficiou de um dólar enfraquecido, enquanto pondera relatórios mensal da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre o mercado global do óleo e semanal de estoques dos Estados Unidos.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para janeiro subiu 0,48% (US$ 0,30), a US$ 63,01 o barril, enquanto o petróleo WTI para dezembro, negociado na Nymex, fechou em alta de 0,34% (US$ 0,20), a US$ 58,69 o barril.

Os preços da commodity operaram voláteis durante a sessão, ora influenciados por um dólar mais baixo até pares rivais, ora ponderando temores de aumento na oferta global. Contudo, para o Saxo Bank, a perspectiva a curto prazo é frágil, levando em conta uma oferta abundante e fraca demanda sazonal.

O banco ING, por sua vez, aponta que o mercado dá sinais de sobreoferta, com os preços futuros do petróleo maiores que o preço corrente.

Os investidores acompanharam a publicação de dois importantes relatórios durante a sessão de hoje. O Departamento de Energia dos EUA (DoE) informou uma alta acima do esperado nos estoques da commodity do país.

Já a AIE alertou sobre um desequilíbrio no mercado, elevando a previsão de alta na oferta e na demanda do petróleo para 2025 e 2026.

“O equilíbrio do mercado global de petróleo está se tornando cada vez mais desigual, à medida que a oferta mundial avança, enquanto o crescimento da demanda permanece modesto em relação aos padrões históricos”, disse a agência internacional.

Por Letícia Araújo, com informações da Dow Jones Newswires

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