Os contratos futuros de petróleo fecharam nesta sexta-feira (6/6), em alta, impulsionados pelo renovado otimismo em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e China
E também e pela ausência de avanços na direção a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia ou a um acordo sobre o programa nuclear com o Irã — fatores que compensaram as preocupações com o aumento da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).
Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto avançou 1,73% (US$ 1,13), para US$ 66,47 o barril, enquanto o petróleo WTI para julho, negociado na Nymex, subiu 1,91% (US$ 1,21), fechando a US$ 64,58 o barril.
No acumulado da semana, o Brent apresentou alta de 6,15% e o WTI, de 6,23%
A notícia de que o presidente Donald Trump conversou por telefone com seu homólogo chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, ajudou a aliviar preocupações sobre um aumento tarifário que poderia afetar significativamente a demanda global por petróleo.
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“A possível redução de juros nos EUA (em setembro) e a pequena chance de que uma ligação entre rivais internacionais resultasse em um superacordo comercial contribuíram com as compras hoje”, disse em nota Robert Yawger, da Mizuho.
No cenário geopolítico, um acordo de cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia parece mais distante. Na madrugada desta sexta-feira (6/6), um ataque de drones russos matou cinco pessoas no norte da Ucrânia.
Enquanto isso, as perspectivas de um acordo iminente entre EUA e Irã diminuíram após Teerã encomendar milhares de toneladas de insumos para mísseis balísticos da China, segundas pessoas familiarizadas com o tema.
Os preços do petróleo ainda ganharam impulso com a divulgação do principal relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA, que mostrou a criação líquida de 139 mil empregos em maio, acima das expectativas do mercado.
Por Pedro Teixeira. Com informações da Dow Jones Newswires.
