Tensões globais

Petróleo fecha em alta com tom mais ameno de EUA e China, recuperando-se parcialmente de tombo

Investidores foram influenciados por declarações mais amenas dos EUA sobre imposição tarifária contra China; Brent sobe 0,94%, a US$ 63,32 o barril

Donald Trump discursa antes de assinar decreto que cria força-tarefa para os Jogos Olímpicos de Los Angeles de 2028, no Auditório South Court, na Casa Branca, em 5 de agosto de 2025 (Foto Joyce N. Boghosian/Oficial Casa Branca)
Donald Trump discursa antes de assinar decreto que cria força-tarefa para as Olimpíadas de Los Angeles de 2028 (Foto Joyce N. Boghosian/Oficial Casa Branca)

O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (13/10), com declarações mais amenas dos Estados Unidos sobre a imposição tarifária contra a China. A commodity recuperou parte das perdas da sexta-feira (10/10), quando tombou diante do anúncio das tarifas.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para dezembro avançou 0,94% (US$ 0,59), a US$ 63,32 o barril, enquanto o petróleo WTI para novembro, negociado na Nymex, fechou em alta de 1,00% (US$ 0,59), a US$ 59,49 o barril. 

Qualquer eventual nova liquidação do mercado de petróleo será limitada pela disposição dos EUA e da China em negociar, afirmou o banco DBS à CNBC. A curto prazo, a perspectiva para a commodity está ligada diretamente ao resultado das negociações sobre as tarifas.

Já o Goldman Sachs afirma que a questão é se as tarifas “serão implementadas, com impactos severos na cadeia de suprimentos globais e especialmente na produção de alta tecnologia, ou se serão apenas medidas para ganhar vantagem nas negociações”.

O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre o mercado da commodity também repercutiu as tensões tarifárias entre EUA e China, com o grupo afirmando que a medida “destaca a incerteza em torno da política comercial”. Para 2025 e 2026, o grupo continua prevendo um aumento na oferta e na demanda.

Por Letícia Araújo, com informações da Dow Jones Newswires

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