Offshore

Petrobras estuda projetos de revitalização em mais cinco campos maduros na Bacia de Campos

Empresa avalia novos projetos de recuperação nos campos maduros de Albacora, Marlim Sul e Leste, Barracuda e Caratinga

Vista geral do navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, primeiro sistema definitivo de produção instalado na área do campo Lula (ex-Tupi), para exploração da camada pré-sal da Bacia de Santos. (Foto: Divulgação/Petrobras)
Vista geral do navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, primeiro sistema definitivo de produção instalado na área do campo Lula (ex-Tupi), para exploração da camada pré-sal da Bacia de Santos. (Foto: Divulgação/Petrobras)

RIO — A Petrobras espera colocar em operação três novas plataformas em Marlim e Jubarte, como parte do projeto de revitalização da Bacia de Campos, e estuda novos projetos de recuperação nos campos maduros de Albacora, Marlim Sul e Leste, Barracuda e Caratinga.

Ao todo, a estatal prevê investir US$ 16 bilhões, entre 2022 e 2026, na Bacia de Campos, com foco na revitalização dos ativos.

Veja, na íntegra, a entrevista com Denis Dinelli, gerente geral de Concepção, Gestão e Implantação de Projetos de Águas Profundas da Petrobras, apresentada na Offshore Week — evento promovido pela agência epbr:

A companhia prevê recuperar parte do declínio dos campos maduros e atingir uma produção de 900 mil barris diários de óleo equivalente (boe/dia) em 2026, ante os cerca de 700 mi boe/dia registrados em 2021.

A Petrobras planeja, para 2023, a entrada em operação das plataformas Anna Nery e Anita Garibaldi, em Marlim; e para 2024 o início da produção do FPSO Maria Quitéria, no Projeto Integrado do Parque das Baleias.

Um outro projeto em execução pela petroleira é a atividade de aumento do fator de recuperação de Roncador, desenvolvida em parceria com a Equinor.

Ao todo, já foram aprovados 29 poços entre 2020 e 2021 e há 20 novos poços em estudo neste momento, para recuperar o ativo.

Com a extensão do prazo de concessão de Roncador até 2052, Petrobras e Equinor também avaliam neste momento como se dará a extensão da vida útil do ativo ou se as atuais plataformas serão substituídas por novas unidades – a exemplo do projeto de revitalização de Marlim.