Margem Equatorial

'Petrobras está perto de consenso para licença da exploração da foz do Amazonas', diz Magda

Presidente da estatal acredita que reunião na próxima terça (12) será decisiva para estabelecer as condições e a data para a Avaliação Pré-Operacional (APO)

'Petrobras está perto de consenso para licença da exploração da foz do Amazonas', diz Magda

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, acredita que a companhia está “perto de um consenso” para a licença da exploração da Foz do Amazonas.

“Nossa perspectiva é de que dia 12 seja decisivo para se estabelecer as condições e a data para a Avaliação Pré-Operacional (APO). Já conversei pessoalmente com o presidente do Ibama, que está ciente de tudo que estamos apresentando, de todos os condicionamentos operacionais”, afirmou.

“Estamos ofertando o maior e melhor plano de emergência individual que já se viu na indústria do petróleo em águas profundas no mundo”, completou, reiterando que a APO ainda não tem data.

Conforme o Estadão/Broadcast já mostrou, a demora na marcação da APO pelo Ibama para a Petrobras explorar o poço Morpho, no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, Margem Equatorial brasileira, tem provocado insatisfação na estatal.

A companhia desembolsa mais de R$ 4 milhões por dia para manter a sonda ODN II pronta para operar.

A executiva falou com a imprensa durante o evento “Energia Delas: Empoderamento Feminino nas Instituições”, organizado pela Petrobras para discutir a equidade de gênero em instituições públicas e privadas e promover a troca de experiências sobre o papel das mulheres em posições de liderança.

Descoberta da BP

Questionada se existe a possibilidade de algum acordo com a British Petroleum (BP) em relação ao bloco de Bumerangue, no pré-sal da Bacia de Santos, a presidente da Petrobras ressaltou que qualquer decisão vai depender “do que a área vai representar de fato”.

A British anunciou no início da semana que perfurou o poço exploratório 1-BP-13-SPS no bloco Bumerangue, na Bacia de Santos, a 404 quilômetros do Rio de Janeiro. O poço tem reservatório cerca de 500 metros abaixo do topo da estrutura e penetrou em uma coluna de hidrocarbonetos bruta estimada em 500 metros em um reservatório de carbonato de pré-sal de alta qualidade com uma extensão areal de mais de 300 quilômetros quadrados.

A companhia iniciará a análise laboratorial para caracterizar melhor o reservatório e os fluidos descobertos, o que fornecerá informações adicionais sobre o potencial do bloco Bumerangue. As análises já feitas indicam níveis elevados de dióxido de carbono.

“Estamos satisfeitos com os ativos que já temos. Agora, se houver possibilidade real e boa, no range de atratividade que o que o Brasil deseja, as portas não estão fechadas para esse projeto e para nenhum”, finalizou Magda.

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