RIO — A Petrobras espera obter em outubro a licença ambiental para começar a perfurar na Margem Equatorial, disse nesta quinta (28/9) o presidente da estatal, Jean Paul Prates. O licenciamento mais avançado, neste momento, é da campanha exploratória da Bacia Potiguar.
O CEO da petroleira conta que a empresa realizou na região, na semana passada, a Avaliação Pré-Operacional (APO) — um exercício simulado de resposta a incidentes por derramamento de óleo e que faz parte do rito do pedido de licenciamento.
“O APO é uma das fases, é como se tivesse chegado na prova final [do licenciamento]”, disse a jornalistas, em evento no Rio de Janeiro.
Prates esclareceu que o simulado pode levantar novas exigências por parte do Ibama, antes que a licença seja concedida de fato.
A Petrobras tem planos de perfurar um poço de extensão em Potiguar – voltado para ampliar o conhecimento de uma descoberta anterior e ajudar na delimitação da jazida.
Caso o Ibama libere a perfuração na região, a empresa precisaria de três a quatro semanas para preparar a sonda – localizada, neste momento, na Bacia de Campos.
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Petrobras aguarda aval para simulado na Foz do Amazonas
A companhia também planeja uma APO na Bacia Foz do Amazonas, mas ainda aguarda o aval do Ibama para realização do simulado na região.
A Petrobras chegou a preparar atividades na Foz, antes que o Ibama decidisse, em maio, negar a licença para perfurar um poço na bacia.
Prates explicou que a Petrobras entrou no Ibama com pedido para licença de um pacote de perfurações que a empresa pretende fazer na Margem Equatorial.
“Alguma licença, nesse sentido, vai sair agora ao longo desse mês, porque está andando. O relacionamento nosso com o Ibama é excelente”, disse.