Acidente na Bacia de Campos

Petrobras diz que plataforma no campo de Cherne não teve estrutura afetada por incêndio

Incêndio deixou 32 feridos, com apenas um ainda em UTI; sistemas críticos de segurança estão operantes e unidade segue em transição para a Perenco

Fachada do edifício-sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto Agência Petrobras)
Fachada do edifício-sede da Petrobras (Edise), na Avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto Agência Petrobras)

A plataforma PCH-1, no campo de Cherne, na bacia de Campos, não teve a integridade da estrutura afetada por um incêndio com explosão ocorrido no local na segunda-feira (21/4), de acordo com a Petrobras. Na terça (22), foi realizada a primeira inspeção a bordo da Comissão de Investigação do Acidente, que causou ferimentos e resultou em inalação de fumaça por 32 pessoas.

Apenas um trabalhador permanece na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), disse a Petrobras, e o número de vítimas internadas caiu para cinco, depois de três altas ocorridas na terça.

A unidade contava com 177 pessoas a bordo, que atuavam na manutenção da integridade das instalações e habitabilidade antes de a plataforma ser transferida para a Perenco, que adquiriu o campo de Cherne no ano passado.

“As condições de segurança da unidade estão mantidas, com geração de energia e comunicação a bordo, além do funcionamento, disponibilidade e integridade de sistemas críticos de segurança, como detectores de fogo e gás, sistema de combate a incêndio e baleeira, que já foram testados após a ocorrência”, informou a estatal.

“A Petrobras está prestando toda a assistência aos feridos e segue acompanhando a evolução do quadro de cada paciente”, concluiu.

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