Petróleo e Gás

Petrobras confirma indicação de Landim para comandar Conselho de Administração

Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras que vai referendar a indicação está agendada para 13 de abril

Rodolfo Landim desiste de presidir Conselho da Petrobras
Encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e técnico Jorge Jesus após o título da Libertadores da América, em 2019 (foto: Marcos Corrêa/PR)

A Petrobras confirmou na noite deste sábado (5/3) a indicação, pela União, acionista controlador da estatal, de Rodolfo Landim para comandar o Conselho de Administração da empresa. Landim vai substituir o almirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira, que está no comando do CA da empresa desde o começo do governo Bolsonaro.

A Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras que vai referendar a indicação está agendada para 13 de abril.

A indicação foi antecipada pelo jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.

A União está, além da indicação de Landim, indicando o almirante Luiz Henrique Caroli para a vaga que será aberta com a saída de Cynthia Silveira, que assumiu a presidência da TBG, subsidiária da Petrobras que administra a parte brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol).

E prevendo a recondução para o Conselho de Joaquim Silva e Luna, atual presidente da Petrobras, Márcio Weber, Murilo Marroquim, Ruy Schneider e Sonia Villalobos.

No Conselho Fiscal da Petrobras a novidade é a indicação de Marisete Pereira, secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, para a suplência. A vaga titular do MME no Conselho continua com Agnes da Costa, chefe da assessoria Especial em Assuntos Regulatório do Ministério.

Janete Duarte Mol e Otavio Ladeira de Medeiros foram indicados como titular e suplente do Conselho Fiscal como representantes do Tesouro Nacional. Veja no final da matéria os currículos dos indicados pela União. 

Landim comandou a BR Distribuidora

Rodolfo Landim foi funcionário da Petrobras por 26 anos e passou por diversas áreas da empresa. Sua última área de atuação foi a presidência da BR Distribuidora, ainda empresa 100% Petrobras, indicado pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para o cargo em 2003, onde ficou até abril de 2006.

Deixou a empresa em meio a uma crise de fornecimento de combustíveis com a Varig, que devia milhões pela compra de combustíveis. Chegou inclusive a negar crédito para a empresa.

Acabou sendo substituído pela Maria das Graças Foster, que no governo Dilma Rousseff se tornou a primeira mulher presidente da Petrobras.

Depois da sua saída da Petrobras, Landim teve uma rápida passagem pelo Grupo Pão de Açúcar onde foi anunciado como diretor Comercial da Área de Não Alimentos, mas no mesmo ano acabou se transferindo para o Grupo X, do empresário Eike Batista.

No Grupo X presidiu e desenvolveu os negócios das empresas MMX (Mineração), OGX (Petróleo e Gás) e OSX (Indústria Naval). Quatro anos mais tarde, em 2010, acabou deixando a empresa em meio a uma disputa com Eike Batista por 1% de todo valor da holding.

Criou sua própria petroleira

No mesmo ano que deixou o Grupo X, Landim criou a gestora de private equity Mare Investimentos, junto com Demian Fiocca, ex-presidente do BNDES no governo Lula,Nelson Guitti, que havia sido seu diretor na BR Distribuidora, e o advogado Leonardo Ugatti.

Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Landim, Guitti, Fiocca e Geoffrey David Cleaver e Gustavo Henrique Lins Peixoto por gestão fraudulenta em fundo de investimento em detrimento dos fundos de pensão Funcef, Petros e Previ. As investigações apontaram prejuízo superior a R$100 milhões, em valores históricos.

Também em 2010, Landim criou a Ouro Preto Óleo e Gás. Em 2018, ainda no governo Michel Temer, a Petrobras confirmou que a Ouro Preto apresentou a melhor proposta para aquisição dos Polos Enchova e Pampo, em águas rasas da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

O negócio acabou não indo para frente e, depois de cancelamentos, foi fechado com a Trident Energy, que é atualmente a operadora dos dez campos que fazem parte dos polos. Veja mais detalhes dos campos. 

Em julho de 2020, a Ouro Preto comprou por US$ 1,5 milhão a participação de 65% nos campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, em águas rasas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.  A empresa já possuía 35% de participação nos projetos.

Em 2020, Landim vendeu 100% da Ouro Preto para a Starboard Restructuring Partners, gestora de private equity que também tem participação na 3R Petroleum. No mesmo ano, os ativos da Ouro Preto foram incorporados na 3R Petroleum.

Landim é hoje presidente do Clube de Regatas do Flamengo.

Indicados pela União para o Conselho de Administração:

Luiz Rodolfo Landim Machado. Luiz Rodolfo Landim Machado é graduado em engenharia civil com especialização em obras hidráulicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979), com pós-graduação em engenharia de petróleo pela Petrobras (1980) e pela Universidade de Alberta (1985) e em administração de negócios pela Universidade de Harvard (1994). Ingressou na Petrobras em 1980, onde trabalhou por 26 anos e ocupou diversas funções gerenciais na área de Exploração & Produção, incluindo Superintendente de Produção da Região de Produção do Nordeste, Superintendente do Distrito de Produção da Área Norte, Gerente Geral de Exploração e Produção da Bacia de Campos e Gerente Executivo de Exploração e Produção das Regiões Sul e Sudeste. Entre 2000 e 2003 foi presidente da Gaspetro, responsável pelas participações societárias da Petrobras nas companhias de transporte e distribuição de gás natural, além de atuar como Diretor Gerente e Gerente Executivo de Gás Natural, compondo o Comitê de Negócios da Petrobras. Entre 2003 e 2006 foi presidente da Petrobras Distribuidora S.A. –BR. Após sair da Petrobras, atuou como Diretor Geral da MMX Mineração e Metálicos S.A. (2006 a 2008), fundador e posteriormente CEO da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (2008 a 2009) e CEO da OSX Brasil S.A. (2009-2010). Entre 2010 e 2020 foi Presidente do Conselho de Administração e CEO da Ouro Preto Óleo e Gás S.A., coordenando com sucesso as negociações que resul taram na venda da Ouro Preto para um investidor privado com atuação na indústria de óleo e gás, em fevereiro de 2020. Desde 2019 é o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, o clube com maior valor de mercado do Brasil, com um faturamento anual de R$ 950 milhões. Possui diversas experiências como membro de Conselho de empresas e entidades, incluindo o Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP.

Carlos Eduardo Lessa Brandão. Carlos Eduardo Lessa Brandão é engenheiro civil (UFRJ), Mestre em Planejamento Energético (COPPE/UFRJ) e Doutor em História e Filosofia da Ciência (HCTE/UFRJ), com MBA Executivo em Finanças (IBMEC). É sócio da JFLB Ltda. (desde 2005), atuando em consultoria em governança e sustentabilidade e em educação executiva. O Sr. Brandão tem 18 anos de experiência como executivo em construção, TI, meios de pagamento, telecomunicações, comércio eletrônico e sistemas de informação geográfica. Atuou em desenvolvimento de negócios e M&A como CFO e diretor executivo de holdings (AG Tele com e Valepontocom) e de empresas do portfólio. Desde 2016 atua como conselheiro independente. Foi conselheiro de administração da Companhia de Distribuição de Gás do Rio de Janeiro (2016-18), Progen S/A (2016-18), Cemig (2017-18) e Multiner S/A (2018-21). É conselheiro consultivo da Santa Ângela Urbanização e Construções Ltda. Com relação aos temas ESG, é conselheiro de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa–IBGC e membro do Standards Advisory Council do B Lab (EUA). Foi membro dos conselhos do Instituto Ethos, do Índice de Sustentabilidade Empresarial–ISE, da B3, do Fundo Ethical e do Conselho de Stakeholders da Global Reporting Initiative (Holanda). É administrador de recursos de terceiros autorizado pela CVM e conselheiro de administração certificado pelo IBGC (CCA+).

Joaquim Silva e Luna. Joaquim Silva e Luna é membro do Conselho de Administração da Petrobras e Presidente desde abril de 2021. Como experiência profissional, o Sr. Joaquim Silva e Luna foi Diretor-Geral da ltaipu Binacional. É General de Exército da Reserva e foi Ministro da Defesa até janeiro de 2019, tendo chegado ao topo da hierarquia na sua carreira. Fez cursos de pós-graduação em Projetos e Análise de Sistemas na Universidade de Brasília, pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, Mestrado em Operações Militares e Doutorado em Ciências Militares. Entre os cargos que exerceu cabe citar o de Comandante de várias Companhias de Engenharia e Construção na Amazônia, o de instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, o de Chefe da Seção de Inteligência no Comando de Operações Terrestres e a Seção de Imprensa do Centro de Comunicação Social do Exército, o de Comandante do 6º Batalhão de Engenharia de Construção, o de Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, o de Diretor de Património, o de Chefe do Gabinete do Comandante do Exército, o de Chefe do Estado-Maior do Exército, o de Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, o de Secretário-Geral do Ministério da Defesa, o de Ministro da Defesa e o de Diretor-Geral da ltaipu Binacional. Foi o primeiro militar a ocupar os cargos de Secretário-Geral do Ministério da Defesa e o de Ministro da Defesa. Possui fluência na língua inglesa. Foi Conselheiro da Amazônia Azul Tecnologia de Defesa S.A. (AMAZUL) por três anos.

Luiz Henrique Caroli. Luiz Henrique Caroli é Almirante de Esquadra da Marinha do Brasil desde 2016. Além da Escola Naval, o Sr. Luiz Henrique Caroli fez os cursos na Escola de Guerra Naval, incluindo Comando e Estado -Maior (Mestrado em Ciências Navais), Superior de Guerra Naval e Política e Estratégia Marítimas (Doutorado em Ciências Navais). Ele também concluiu o curso de Altos Estudos de Política e Estratégia, na Escola Superior de Guerra. Possui pó s-graduação em Planejamento Estratégico e Gestão pelo Instituto COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi membro de diversas Comissões relacionadas à Marinha do Brasil e representante permanente do Brasil junto à Organização Marítima Internacional.

Márcio Andrade Weber. Márcio Andrade Weber é engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1975), com especialização em engenharia de petróleo pela Petrobras. Ingressou na Petrobras em 1976 onde trabalhou por 16 anos, tendo sido um dos pioneiros no desenvolvimento da Bacia de Campos, e ocupou, em seguida, diversos cargos gerenciais e diretivos entre os quais se destacam atividades no exterior, na área internacional da Petrobras, em Trinidad (1980-1981), Líbia (1984-1986) e Noruega (1987-1990). Foi membro da Diretoria de S erviços da Petrobras Internacional (Braspetro) (1991-1992) e Diretor da Petroserv S.A. (2007 -2020), desenvolvendo a participação da companhia nas atividades de E&P, navegação de apoio e sondas de perfuração para águas profundas. Foi responsável como CEO da empresa BOS navegação (JV entre Petroserv e duas companhias estrangeiras) pela construção em estaleiros nacionais de 4 rebocadores de apoio. Paralelamente, como Diretor da Petroserv participou na construção e operação de 4 plataformas de perfuração para á guas profundas, unidades estas que entre seus clientes se encontram a Shell e a ENI (Indonésia). Posteriormente prestou assessoria ao grupo PMI na operação das referidas unidades (2020-2021).

Murilo Marroquim de Souza. Murilo Marroquim de Souza é formado em geologia pela Universidade Federal de Pernambuco, com mestrado em geofísica pela Universidade de Houston, Texas, nos Estados Unidos. Trabalha na indústria de petróleo há 50 anos, tendo exercido atividades em mais de 20 países na América, Europa, África e Ásia. Atuou na Petrobras entre 1971 e 1994, onde ocupou diversas funções gerenciais na área de Exploração & Produção, tendo sido Diretor da Brasoil UK (1989-1993), em Londres, com atividades de exploração no Mar do Norte e outras Bacias. Foi Gerente Geral da IBM da Unidade de Soluções para Indústria de Petróleo na América Latina (1994-1998). Atuou como consultor, trabalhando para ANP em vários projetos (1998-1999), e na Ipiranga como Assessor para Exploração e Produção (1999-2001). De 2001 a 2011 foi Presidente da Devon Energy do Brasil (Ocean Energy) e desde 2011 é Presidente da Visla Consultoria de Petróleo, empresa de consultoria focada em projetos especiais para indústria de energia.

Ruy Flaks Schneider. Ruy Flaks Schneider é engenheiro industrial mecânico e de produção formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) em 1963 e mestre em engenharia econômica pela Universidade de Stanford em 1965, cursou a Escola Superior de Guerra. Oficial da Reserva da Marinha. Fundou na PUC/RJ o Departamento de Engenharia Industrial, tornando-se seu primeiro Diretor (1966-1968), estabelecendo o primeiro programa de mestrado em Engenharia Industrial no Brasil. Com diversos artigos publicados, atua como palestrante, no Brasil e no exterior. Acumulou vasta experiência, tanto como executivo quanto como membro do Conselho de Administração e Conselho Fiscal de grandes empresas, incluindo Xerox do Brasil SA (1966-1970), Banco Brascan de Investimento SA e Banco de Montreal AS – Montreal Bank (1970-1998), Grupo Multiplan (1988 -1991) e INB Indústrias Nucleares do Brasil (2007-2012). Atuou como membro do Conselho Consultivo do Banco Central para o mercado de capitais, participando da assessoria na preparação do programa de conversão de dívida externa. Criou o primeiro fundo de pensão multipatrocinado e introdutor no Brasil dos fundos de Contribuição Definida. É membro do Conselho de Administração da Eletrobras desde 2019 e da Petrobras desde 2020.

Sonia Julia Sulzbeck Villalobos. Sonia Julia Sulzbeck Villalobos é bacharel em administração pública e tem mestrado em administração de empresas com especialização em finanças, ambos na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP-FGV). Sonia Villalobos tem mais de 30 anos de experiência no mercado acionário brasileiro, sendo a primeira pessoa na América do Sul a receber a credencial CFA em 1994. Sonia Villalobos trabalhou de 1985 a 1987 na Equipe DTVM, e de 1987 a 1989 no Banco Iochpe como analista de investimentos. De 1989 a 1996, no Banco Garantia como Chefe do Departamento de Análise de Investimentos, quando foi votada melhor analista do Brasil pela Revista Institutional Investor em 1992, 1993 e 1994. Trabalhou de 1996 a 2002 na Bassini, Playfair & Associates como responsável por private equity no Brasil, Chile e Argentina. De 2005 a 2011, trabalhou para Larrain Vial como gestora de fundos. De 2012 a 2016, Sonia Villalobos trabalhou como sócia fundadora e gestora dos fundos de ações na América Latina pela Lanin Partners. Desde 2016, é professora do Insper na pós-graduação Lato Sensu nas matérias de gestão de ativos e análise de demonstrações financeiras. Sonia Villalobos é membro do Conselho de Administração da Telefônica do Brasil desde 2016 e da LATAM Airlines Group S.A desde 2018. Ela também atuou como membro do Conselho de Administração, no período entre 1996 e 2002, das empresas TAM Linhas Aéreas e Método Engenharia (Brasil), Tricolor Pinturas e Fanaloza/Briggs (Chile), Milkaut e Banco Hipotecario (Argentina). Foi membro do Conselho de Administração da Petrobras de 2018 até 2020, sendo eleita novamente em 2021.

CONSELHO FISCAL

Agnes Maria de Aragão da Costa. Agnes Maria de Aragão da Costa é Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios, tendo como especialidade as Economias de Energia e de Mineração. Atua há 16 anos no Ministério de Minas e Energia – MME, na recomendação e na formulação de políticas públicas. Possui bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é mestre em Energia pela Universidade de São Paulo (USP). Servidora da carreira de Especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental , é membro do Conselho Fiscal da Petrobras. Foi membro do Conselho de Administração da Norte Energia. Foi membro suplente do Conselho Fiscal da Petrobras, de 2015 a 2020. Foi membro do Conselho de Administração da CEAL e da CEPISA e membro do Conselho Fiscal da Eletrobras.

Marisete Fátima Dadald Pereira. Marisete Fátima Dadald Pereira é formada em ciências contábeis e econômicas pela Universidade Vale do Rio dos Sinos (1987), com pós -graduação em ciências contábeis, pela Universidade do Vale do Itajaí (1990), auditoria, pela Universidade de Santa Catarina (1992), e ciências econômicas, pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994), além de possuir MBA para executivos pela Universidade Estado Santa Catarina (2002). A Sra. Marisete Fátima Dadald Pereira é especialista em políticas públicas nos setores de energia elétrica, petróleo e gás e de mineração, com foco na elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas em nível nacional para o setor de energia elétrica. Iniciou sua carreira Eletrosul Centrais Elétricas S.A., onde atuou como Superintendente do Departamento Econômico-Financeiro (1987 a 2005). Desde 2005 trabalha no Ministério de Minas e Energia, tendo atuado como Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos, assessorando e aconselhando o Ministro de Minas e Energia, Secretário‐Executivo e demais Secret ários de Estado em todas as iniciativas políticas públicas e programas estratégicos sobre os setores de energia e de recursos naturais no Brasil. Participou de diversos conselhos de administração e fiscal, incluindo presidência do Conselho Fiscal da Petrobras e membro do Conselho de Administração da Eletrobras Eletronorte.

Janete Duarte Mol. Janete Duarte Mol é graduada em matemática, pela PUC-Minas (1996), e em economia, pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (1998), com mestrado em economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – CEDEPLAR/UFMG (2001) e especialização em “The Theory and Operation of a Modern National Economy”, na George Washington University (2010). Iniciou sua atuação na Secretaria do Tesouro Nacional como Gerente de Projeto da Coordenação Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública (2003-2010), passando pela Coordenação Geral de Estudos Econômicos-Fiscais (2010-2016). Foi especialista sênior da Secretaria do Tesouro Nacional no Banco Mundial em Washington D.C. em 2014. Na Casa Civil da Presidência da República atuou como Gerente de Projeto da Subchefia de Finanças Públicas (2016-2020) e Subchefe Adjunta de Finanças Públicas (2020 -2021). Desde dezembro de 2021 é Secretária Adjunta do Tesouro Nacional.

Otavio Ladeira de Medeiros. Otavio Ladeira de Medeiros possui graduação em economia, pela Universidade de Brasília (1992), com extensão em “The Theory and Operation of a Modern National Economy”, na George Washington University (1999). Além disso, possui MBA Executivo em Finanças, pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (1998), e mestrado em economia, pela Universidade de Brasília (2003). No Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, atuou como Chefe-Adjunto e Chefe da Divisão de Análise e Planejamento da Dívida Pública, Coordenador e Coordenador-Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública e Subsecretário de Planejamento e Estatísticas Fiscais. Entre 2015 e 2016 foi Secretário do Tesouro Nacional, atuando como Secretário-Adjunto do Tesouro Nacional desde 2016. Possui diversas experiências em conselhos de administração e fiscal, incluindo Embraer S.A., Liquigás Distribuidora S.A. e Banco do Brasil S.A.

Sérgio Henrique Lopes de Sousa. Sergio Henrique Lopes de Sousa é graduado em Ciências Navais pela Escola Naval, com especialização em Gestão Internacional e MBA em Gestão Empresarial pelo Instituto COPPEAD/UFRJ. Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Master of Science em “National Resource Strategy” pela National Defense University (NDU) de Washington, DC e Doutor em Ciências Navais pela Escola de Guerra Naval. Capitão de Mar e Guerra do Corpo de Intendentes da Marinha, além de ter exercido funções de Direção e Vice Direção de unidades administrativas, desempenhou, durante cerca de 37 anos no Serviço Ativo da Marinha, diversas atividades afetas ao planejamento e execução orçamentários e financeiros, logística e controle interno. Foi Conselheiro Fiscal da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Atualmente é Chefe de Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério de Minas e Energia.

Alan Sampaio Santos. Alan Sampaio Santos, graduado em Direito, pela Faculdade Processus/DF, (OAB 56361), em Análise de Sistemas pela PUC/RJ, Oficial de Artilharia pela Academia das Agulhas Negras e em Educação Física pela Escola de Educação Física do Exército e Pós-graduação em Treinamento Desportivo pela Universidade Gama Filho/RJ. Mestrado em Defesa, Segurança, Defesa Integral e Integração, Instituto de Altos Estudos e Defesa Nacional – IAEDEN, Caracas/Venezuela, Mestrado em Ciências Militares – Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Assessor Especial do Ministro de Minas e Energia (2018/2020). Foi Oficial do Gabinete do Comandante do Exército (2004/2005 e 2013/2015). Foi Chefe da Seção de Relações Públicas do Centro de Comunicação Social do Exército (2011). Foi Oficial de Comunicação Social do Batalhão Brasileiro no Haiti (2009). Foi Comandante do 11º Grupo de Artilharia de Campanha (2007/2008). Foi Conselheiro Militar das Nações Unidas, no Timor Leste (2006) e Observador das Nações Unidas, em Angola (1996).