Reservas internacionais

Petrobras inicia negociação para explorar nove blocos offshore na Costa do Marfim

A estatal deu o primeiro passo para negociar direitos sobre nove áreas offshore no país africano, visando ampliar suas reservas internacionais

A presidente Magda Chambriard durante a coletiva de imprensa online sobre os resultados do 1º trimestre de 2025 (Foto Agência Petrobras)
A presidente Magda Chambriard durante a coletiva de imprensa online sobre os resultados do 1º trimestre de 2025 (Foto Agência Petrobras)

A Petrobras iniciou o processo para adquirir direitos de exploração de petróleo e gás em nove blocos marítimos na Costa do Marfim, na costa oeste da África. O governo marfinense, por meio de decisão do Conselho de Ministros, aprovou a proposta apresentada pela estatal brasileira, que agora avança para a fase de negociação dos contratos.

A manifestação garante à Petrobras exclusividade nas negociações contratuais para aquisição das áreas. Esta é a primeira etapa do processo, que será seguida pela definição dos termos para exploração.

Segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard, a localização na margem atlântica africana é estratégica para a companhia.

“Temos muita experiência nessa região, do lado de cá do Atlântico, onde estão as bacias de Campos e de Santos, e acredito que podemos alcançar importantes resultados também do outro lado do oceano”, afirmou.

A iniciativa faz parte da política da empresa de recompor reservas e ampliar seu portfólio de exploração, afirmou a Petrobras. A avaliação de novas áreas busca diversificar ativos e potencializar a geração de valor, tanto no Brasil quanto em outros países.

“Estamos focados na reposição das reservas de petróleo e na recomposição de nosso portfolio exploratório e vemos a Costa do Marfim como uma região de grande potencial”, reforçou a CEO.

A companhia informou em nota que o envio da proposta seguiu seus procedimentos internos de governança e está alinhado à estratégia de expansão internacional.

A Costa do Marfim vem atraindo investimentos de outras petroleiras, como Eni e TotalEnergies, após descobertas recentes no Golfo da Guiné.

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