RIO — A Petrobras iniciou às 18h10 de domingo (24/8) a Avaliação Pré-Operacional (APO) para a emissão da licença para a perfuração do poço exploratório bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas. A informação foi confirmada pela estatal na manhã desta segunda-feira (25/8).
O exercício é a etapa final do processo de licenciamento ambiental exigida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Depois da primeira negativa pelo órgão ambiental, em 2023, este é o mais próximo que a companhia já chegou da liberação para a primeira perfuração em águas profundas na região.
A APO é um simulado para testar protocolos de emergência. A previsão é que a avaliação dure de três a quatro dias.
Após a atividade, a expectativa é de uma resposta do Ibama sobre a licença. Caso a avaliação seja positiva, a sonda já vai permanecer na locação para iniciar a perfuração.
A estatal mobilizou o navio-sonda NS-42, da Foresea, que chegou à locação na semana passada; três helicópteros; seis embarcações de emergência; seis embarcações de atendimento à fauna; dois Centros de Atendimento à Fauna em Oiapoque (AP) e Belém (PA); e os profissionais envolvidos na operacionalização desses recursos.
A Petrobras corre contra o tempo para realizar a perfuração, pois o contrato da sonda deslocada para o Amapá para a atividade vai vencer em outubro. Além disso, a companhia tem um custo diário de R$ 4,6 milhões com a sonda e embarcações de apoio deslocados para a região Norte para a atividade.