A Petrobras tem o objetivo de reduzir para mil dias o intervalo entre as descoberta e a produção do primeiro óleo em projetos de águas profundas no Brasil, incluindo o pré-sal. A meta é viável, de acordo com o diretor executivo de Exploração e Produção, Carlos Alberto de Oliveira, com a aplicação de novas tecnologias e com a transformação digital.
Em debate sobre a aplicação de novas tecnologia e transformação digital na cadeia produtiva de óleo e gás durante a OTC Brasil 2019, no Rio, Oliveira afirmou que “dar esse passo será um movimento disruptivo” no setor.
Atualmente o tempo médio entre a descoberta de óleo e a primeira extração em águas profundas é de 1.900 dias.
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A redução desse prazo seria também uma forma de reduzir os custos no ciclo de produção dos poços. Para ele, a queda do preço do barril de petróleo a partir de 2015 marcou uma guinada nas prioridades do setor, aumentando o foco para necessidade de redução do tempo de início de produção.
“Em 2010 ou 214, quando o preço do barril de petróleo estava muito alto, estávamos em uma zona muito confortável. Agora, com a queda do preço do barril, precisamos ser mais cuidadosos”, afirmou. “Hoje temos muita tecnologia e inovação que nos permitem essa evolução na redução de tempo e de dinheiro”, disse Oliveira.
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