RIO — A Petrobras entregou na noite de sexta-feira (26/9) os ajustes solicitados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no processo de licenciamento ambiental para a primeira perfuração em águas profundas na Bacia da Foz do Amazonas.
As alterações foram solicitadas pelo órgão ambiental ao aprovar, na quarta-feira (24/9), a Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada pela petroleira para a perfuração no bloco FZA-M-59.
A APO foi um simulado para testar a capacidade de resposta a eventuais emergências.
Entre os ajustes exigidos estavam a reavaliação da estratégia para o plano de comunicação do impacto transfronteiriço.
Na nova versão do Plano de Emergência Individual entregue pela companhia, por exemplo, uma das alterações está no detalhamento de como deve ocorrer a comunicação com outros países no caso de um eventual derramamento de óleo.
A expectativa agora é da elaboração das condicionantes da licença e a liberação pelo Ibama.
A Bacia da Foz do Amazonas está na região da Margem Equatorial, principal aposta da Petrobras para a próxima fronteira exploratória no Brasil. Ao todo, a companhia pretende perfurar até oito poços em águas profundas na região.
Em 2023, o Ibama negou o primeiro pedido de licenciamento para uma perfuração na região.