Novos leilões de petróleo vão gerar demanda de 60 plataformas, afirma Décio Oddone

Rio de Janeiro - Coletiva de imprensa com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, no escritório central da Agência. Décio Oddone faz um balanço das ações da Agência no primeiro semestre de 2017 e fala sobre as próximas rodadas de licitações. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Coletiva de imprensa com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, no escritório central da Agência. Décio Oddone faz um balanço das ações da Agência no primeiro semestre de 2017 e fala sobre as próximas rodadas de licitações. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os novos leilões de petróleo que serão realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) devem gerar demanda para instalação de 50 a 60 novas plataformas no offshore brasileiro. A informação foi destacada pelo diretor-geral da agência, Décio Oddone, durante café da manhã na OTC Brasil 2019, que começa nesta terça (29).

“Tudo isso deve gerar investimentos da ordem de R$ 300 ou R$ 400 bilhões. É transformador para a indústria como um todo”, disse, para uma plateia de executivos do setor.

A demanda é relativa às rodadas recentes e as programadas para 2019 e 2020, incluindo o excedente da cessão onerosa e a 6a rodada do pré-sal, marcados para novembro.

[sc name=”adrotate”]

Oddone afirmou que deve ser publicada em breve a resolução da ANP, que definirá regras para o descomissionamento de campos e plataformas.

A medida, junto com reserve based lending e a redução de royalties para produção incremental de campos maduros, vão destravar, na avaliação de Décio Oddone, as atividades terrestres e em águas rasas no Brasil.

O reserve based lending é uma modalidade de financiamento de projetos que leva em consideração a reserva de petróleo e gás das empresas no cálculo de garantias e do risco dos investimentos. Medida foi regulamentada pela ANP este ano.

O diretor-geral da ANP também destacou ainda a revitalização dos campos maduros da Bacia de Campos e a decisão da ANP de a agência dar prazo para a Petrobras definir o que fará com 250 campos em águas rasas no Nordeste. “Nós vamos ver essa indústria renascendo. Estamos depois de décadas vendo a substituição de um monopólio por uma indústria”, comentou.

[sc name=”newsletter”]