Leilões

Mais cinco petroleiras inscritas na oferta permanente do pré-sal

Ao todo, 13 empresas estão aptas a adquirir os 12 blocos de partilha à disposição do mercado

Mais cinco petroleiras inscritas na oferta permanente do pré-sal. Na imagem: Brava Star (NS-45), navio-sonda offshore da Petrobras (Foto: Divulgação Constellation)
Brava Star (NS-45), navio-sonda offshore da Petrobras (Foto: Divulgação Constellation)

RIO — Mais cinco petroleiras estão inscritas para participar da oferta permanente de áreas do regime de partilha, informou nesta sexta-feira (2/9) a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ecopetrol, Equinor, Qatar Petroleum (QPI), Sinopec e Petrogal foram aprovadas pela Comissão Especial de Licitação (CEL). Até o momento, 13 companhias já estão inscritas para a oferta permanente do pré-sal: bp, Shell, Chevron, CNODC, CNOOC, Petrobras, Petronas e TotalEnergies já haviam sido habilitadas anteriormente.

A oferta permanente é um mecanismo de licitação sob demanda: a ANP oferece ao mercado um cardápio de ativos que ficam permanentemente disponíveis para que as petroleiras manifestem interesse a qualquer momento. Uma vez declarado o interesse, os ativos vão a leilão.

A ANP marcou para 16 de dezembro a sessão pública de apresentação das ofertas do 1º ciclo de oferta permanente da partilha. É a primeira vez que áreas do pré-sal serão oferecidas nessa modalidade. Até então, apenas áreas licitadas sob o regime de concessão eram incluídas na oferta permanente.

Será também a única concorrência por áreas do pré-sal promovida este ano e a última do primeiro mandato de Jair Bolsonaro (PL).

Ao todo, 12 áreas estão disponíveis para contratação. A lista de blocos oferecidos ao mercado inclui: Esmeralda, Sudoeste de Sagitário, Bumerangue, Tupinambá, Cruzeiro do Sul, Ágata, Jade, Itaimbezinho, Água Marinha, Norte de Brava, Turmalina e Ametista.

Juntos, os ativos somam R$ 1,28 bilhão em bônus de assinatura.

A Petrobras já exerceu o direito de preferência para garantir, como operadora, participação mínima de 30% em Água Marinha e Norte de Brava, na Bacia de Campos.

Entre analistas, a expectativa é que a oferta permanente de áreas do pré-sal atraia o interesse das petroleiras, mas que a concorrência pelos ativos tende a ser moderada.

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