Bolsonaro promove leilão da cessão onerosa em Pequim; "Brasil precisa da China"

Bandeira da China hasteada e tremulando ao vendo na Grande Muralha, próximo a Pequim; ao fundo montanha coberta por vegetação e céu azul claro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Bandeira da China (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Bandeira da China fotografada durante visita da comitiva presidencial à Grande Muralha (foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)

Em busca de investimentos em viagem pela Ásia, o presidente Jair Bolsonaro pediu que empresas chinesas participem do leilão dos excedentes da cessão onerosa. “É o maior leilão de petróleo e gás. A China não pode ficar ausente nesse momento”.

“Hoje podemos dizer que uma parte considerável do Brasil precisa da China e a China também precisa do Brasil”, afirmou Bolsonaro em solenidade com dirigentes do Partido Comunista da China.

A China, por sinal, está bem presente na exploração e produção de petróleo no Brasil. Duas estatais, CNPC e CNOOC têm juntas 20% do campo de Mero e da área de exploração de Libra, primeiro leilão de partilha do pré-sal, além de outros consórcios fechados deste então. E estão habilitadas para os leilões de novembro.

A Sinopec também é sócia de projetos no pré-sal, por meio de joint-ventures com empresas europeias (Repsol Sinopec e Petrogal, com a Galp).

Jair Bolsonaro em audiência à Paulo Skaf, presidente da FIESP, que patrocinou encontro com executivos chineses, em Pequim (foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)

Bolsonaro cumpriu agenda com Xi Jinping, no Salão do Povo, em Pequim e assinou termos de cooperação nas áreas de energia, agricultura, pesquisa, educação e turismo. Inclui um acordo envolvendo a Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), da State Grid, ainda não detalhado. Informações de O Globo.

Os termos, segundo adiantado pelo jornal tratam da venda de produtos agrícolas, cooperação entre agências de fomento à pesquisa (no Brasil, a Capes) e intercâmbio de estudantes e isenção de vistos.

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Entrada de capital na mineração de urânio

Já o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou a mineração de urânio. “Eles abriram os olhos assim”, brincou o ministro, abrindo os próprios olhos para ressaltar o interesse em investimento nas minas brasileiras. Bento vem defendendo a entrada de capital, em parceria com a União, para desenvolver a produção nacional de urânio.

Nesta sexta, decretos criam grupo técnico para estabelecer diretrizes e metas para a constituição de um centro nacional de tecnologia nuclear e ambiental para o armazenamento de rejeitos de baixo e médio níveis de radiação; e para estudar técnicas de irradiação de alimentos e materiais.

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