Petróleo e Gás

Estreante Blueshift aposta no gás do Paraná

Companhia arrematou bloco na Bacia do Paraná em leilão da ANP realizado na quarta-feira (13/12)

Representante da Blueshift, que levou o bloco PAR-T-335 por R$ 210 mil, entrega proposta no 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, em 13/12/2023, e aposta no gás do Paraná (Foto: Reprodução)
em 13/12/2023 (Foto: Reprodução)

Uma das estreantes nos leilões de óleo e gás, a Blueshift arrematou nesta quarta (13/12) um bloco na Bacia do Paraná de olho no potencial de descoberta de gás natural, afirmou o CEO da companhia, Luciano Quadros.

A companhia levou o bloco PAR-T-335 por R$ 210 mil no 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Rio de Janeiro (veja a transmissão e os resultados).

A Blueshift é o braço de investimentos em gás de Quadros – engenheiro com passagens por Odebrecht e Camargo Corrêa.

O empreendedor também atua na geração de energia. É sócio da Beta Produtora de Energia, que está construindo uma termelétrica a gás em Trombudo Central (SC).

A UTE Trombudo (28 MW) foi contratada no Leilão de Reserva de Capacidade de dezembro de 2021 e está prevista para 2025.

GNL em pequena escala

Quadros conta que, na Bacia do Paraná, o plano da empresa é explorar a concessão de olho em oportunidades de monetização de eventuais descobertas de gás tanto no segmento termelétrico (geração na cabeça do poço) quanto venda para distribuidoras ou indústrias no mercado livre.

Hoje, a empresa atua no mercado brasileiro por meio da importação de gás. A UTE Trombudo foi concebida para importar gás natural liquefeito (GNL). Uma central de distribuição será construída no local.

A Blueshift busca na ANP autorização para atuar como distribuidora do GNL em pequena escala.

A companhia também tem acordo com a YPFB para importação de gás da Bolívia, na modalidade interruptível; e tenta tirar do papel um projeto de distribuição de GNL oriundo da produção onshore da Argentina.