Estoques americanos

Estoques de petróleo nos EUA sobem 1,745 milhão de barris, aponta DoE

Gasolina e destilados registram quedas nos estoques, enquanto produção diária de óleo cai levemente, a 13.573 milhões de barris, segundo DoE

Instalações em refinaria de petróleo (Foto Talpa/Pixabay)
Instalações em refinaria de petróleo (Foto Talpa/Pixabay)

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 1,745 milhão de barris, a 436,968 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de 500 mil barris.

Os estoques de gasolina tiveram queda de 527 mil barris, a 240 574 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 2,4 milhão barris. Já os de destilados recuaram 2,812 milhão de barris, a 114,783 milhões de barris, quando a previsão era de alta de 100 mil barris.

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 86,5% para 86,9%, acima da previsão de leve alta a 86,6%.

Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram queda de 1,009 milhão de barris, a 23,46 milhões de barris. A produção média diária de petróleo caiu levemente a 13.573 milhões de barris na semana.

Tensões geopolíticas impulsionam barril

O mercado ignorou os dados de estoques americanos e os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (19/3), impulsionados por incertezas geopolíticas. O Brent para maio subiu 0,31%, a US$ 70,78 o barril, enquanto o WTI avançou 0,23%, a US$ 66,91 o barril.

Os ataques entre Rússia e Ucrânia, além do aumento das tensões no Oriente Médio, foram os principais motivos da alta. A Rússia lançou drones contra a Ucrânia, enquanto Israel afirma ter atingido alvos do Hamas na Faixa de Gaza. “Os futuros do petróleo subiram com o aumento das tensões no Oriente Médio”, destacou Dennis Kissler, da BOK Financial.

O mercado agora aguarda os desdobramentos da política monetária dos EUA, que manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,5%. Enquanto isso, a Opep+ planeja aumentar a produção em menos de duas semanas, o que pode limitar ganhos futuros nos preços do petróleo.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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