Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 8,66 milhões de barris, a 423,79 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de 1,3 milhão de barris.
Os estoques de gasolina tiveram aumento de 2,23 milhões de barris, a 251,08 milhões de barris, enquanto a projeção era de ampliação de 100 mil de barris.
Já os de destilados recuaram 5,47 milhões de barris, a 118,48 milhões de barris, quando a previsão era queda de baixa de 1,6 milhão de barris.
A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 83,5% para 84,5%, ante a previsão de 83,4%.
Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram queda de 34 mil barris, a 20,947 milhões de barris. A produção média diária de petróleo subiu a 13,478 milhões de barris na semana.
Petróleo aprofunda queda após alta nos estoques
Os contratos futuros do petróleo tem nova rodada de aprofundamento das perdas nesta quarta-feira (5/2) após aumento muito acima do esperado nos estoques americanos.
A commodity já vinha pressionada mais cedo pela pesquisa do American Petroleum Institute (API) citada por fontes da Reuters.
Às 12h39 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para março caía 1,68% na Nymex, a US$ 71,50, enquanto o do Brent para abril recuava 1,60% na ICE, a US$ 74,97, na mínima intradiária.
No fechamento desta quarta (5), os contratos futuros do petróleo registraram queda. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para março caiu 2,29%, a US$ 71,03 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na ICE, recuou 2,08%, a US$ 74,61 o barril.
A política de “pressão máxima” dos EUA contra o Irã e as tensões geopolíticas foram ofuscadas pelo aumento dos estoques. Além disso, o mercado monitora os impactos de uma possível escalada da guerra comercial entre EUA e China, que pode afetar a demanda global por petróleo.
Segundo analistas, a recente volatilidade do petróleo reflete um equilíbrio frágil entre fatores geopolíticos e fundamentos do mercado, com os investidores atentos a possíveis cortes de produção por parte da Opep+ para conter a queda dos preços.
Com informações da Dow Jones Newswires.