A Brava Energia iniciou na terça (31/12) as operações do FPSO Atlanta, parte do sistema definitivo do campo no pós-sal da Bacia de Santos.
Atlanta é o primeiro projeto desenvolvido desde a fase inicial por uma petroleira independente do Brasil. O investimento é de cerca de US$ 1,2 bilhão.
O sistema definitivo substitui o FPSO Petrojarl I, que operava com três poços no sistema antecipado e que está sendo descomissionado.
Na primeira fase do chamado Sistema Definitivo, até meados de 2025, seis poços serão conectados ao FPSO Atlanta.
Após a conexão e partida dos dois primeiros poços, a produção foi estabilizada em cerca de 20 mil barris/dia.
A plataforma nova tem capacidade para produzir 50 mil barris/dia de óleo e estocar 1,6 milhão de barris. O FPSO será afretado e operado pela Yinson
A Brava possui 80% de participação na concessão. A companhia vendeu, este ano, uma fatia de 20% para a Westlawn Americas Offshore LLC, empresa do Westlawn Group LLC, por US$ 309 milhões.
Brava retoma produção em Papa-Terra
Em paralelo, a companhia retomou na manhã de segunda (30/12) a produção de Papa-Terra, na Bacia de Campos.
O campo estava interditado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) há quase quatro meses.
A Brava recebeu o aval do regulador para retomada das operações com algumas condicionantes.
O ativo foi interditado em 4 de setembro, dias após a petroleira concluir uma parada programada para manutenção no campo.
A agência solicitou, na ocasião, esclarecimentos sobre os sistemas operacionais da plataforma, cuja produção estava estabilizada em cerca de 15 mil barris/dia de óleo equivalente (boe/dia)
A Brava informou que, durante a parada de produção, fez trabalhos de manutenção e recuperação de integridade das unidades de produção em Papa-Terra. A bomba centrífuga submersa (BCS) do poço PPT-051 está sendo substituída.
Atualizada para informar o início da operação do FPSO Atlanta