Desinvestimento

Brava restringe vendas de campos a ativos na Bahia

Empresa, fruto da fusão entre 3R e Enauta, foca em ativos de maior rentabilidade e escala, e aguarda propostas até abril deste ano

Campo de produção na Bacia Potiguar
Campo de produção na Bacia Potiguar (Foto: Divulgação 3R Petroleum)

JUIZ DE FORA — O conselho da Brava Energia decidiu que novas vendas de campos terrestres e em águas rasas de petróleo e gás ficarão restritas aos ativos localizados na Bahia. A companhia informou nesta quinta (6/3) que segue em tratativas com empresas selecionadas e espera receber propostas vinculantes até abril.

Os principais ativos no estado são o Polo Recôncavo, conjunto de campos onshore de óleo e gás na Bacia do Recôncavo, com destaque para Água Grande e Candeias. E a participação no campo de Manati, produtor de gás natural e operado pela Petrobras.

Em fevereiro, a Brava Energia vendeu 11 concessões em terra na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, por US$ 15 milhões. Os campos produziram 250 barris de óleo equivalente por dia em 2024, de acordo com a empresa.

A venda faz parte do movimento de saída da Brava, resultado da fusão entre a 3R e a Enauta, de operações menores, visando concentrar investimentos em projetos de maior rentabilidade e escala, com integração logística e acesso ao mercado internacional.

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