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Petrobras vende campos no Espírito Santo para Seacrest

Companhia recebeu US$ 427 milhões à vista, que se somam aos US$ 36 milhões adiantados em fevereiro de 2022

Petrobras vende campos no Espírito Santo para Seacrest. Na imagem: Cavalos-de-pau para exploração de petróleo e gás em terra no Complexo Cricaré, operado pela Seacrest no Espírito Santo (Foto: Divulgação)
Cavalos-de-pau para exploração de O&G em terra no Complexo Cricaré, operado pela Seacrest no Espírito Santo (Foto: Divulgação)

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Você vai ver aqui: Petrobras conclui venda do Polo Norte Capixaba e Seacrest assume operação; Entidades contra a exploração na Foz do Amazonas; Regulamentação da BR do Mar; Eólicas offshore em alta no mundo. Quer receber primeiro, por email? Assine gratuitamente aqui.

A Petrobras concluiu a venda de quatro campos de produção terrestres reunidos no Polo Norte Capixaba, para Seacrest. Com a conclusão, a companhia recebeu US$ 427 milhões à vista, que se somam aos US$ 36 milhões adiantados em fevereiro de 2022. Outros US$ 66 milhões podem ser pagos a depender dos preços do petróleo.

Os campos capixabas estavam na lista dos ativos com contratos assinados. Com a mudança de governo, o ministério de Minas e Energia (MME), de Alexandre Silveira (PSD), pediu em dois momentos a paralisação da venda de todos os ativos.

— Em comunicado, a Petrobras afirmou que “todas as condições precedentes” foram atendidas para conclusão do negócio. “A Seacrest assume a condição de operadora dos campos do Polo Norte Capixaba e demais infraestruturas de produção”, informou.

O que é? O Polo Norte Capixaba inclui os campos terrestres de Cancã, Fazenda Alegre, Fazenda São Rafael e Fazenda Santa Luzia. E inclui o Terminal Norte Capixaba. Produziu no 1º trimestre 4,6 mil barris de óleo por dia e 21,8 mil m³/dia de gás natural.

Petrobras fica no ES. O comunicado também afirma que a Petrobras “mantém operações de importantes campos em águas profundas”. Cita o campo de Jubarte, sete áreas exploratórias, “14 plataformas, 704 km de linhas” e o plano de revitalização em águas profundas com a instalação da plataforma Maria Quitéria.

Mobilização contra exploração no Foz do Amazonas Representantes de 80 organizações da sociedade civil pedem para que o Ibama não libere alicença de perfuração na bacia, enquanto não for realizada uma avaliação ambiental estratégica para toda a região.

— O grupo vê a campanha exploratória inicial da Petrobras na região como “a porta de entrada de um projeto mais amplo”, que pretende expandir a exploração e produção de petróleo e gás natural em toda a margem equatorial brasileira. (epbr)

“Eu não quero ser frete do meu gás”, diz governador de Sergipe Fábio Mitidieri (PSD) defende ampla discussão para mudar o modelo de precificação do gás natural no país. Ele enxerga a necessidade de uma política pública que reduza custos para o consumidor e ajude a manter o gás dentro dos próprios estados produtores, para atrair indústrias. (epbr)

Mercado de gás ainda carece de novas leis, diz Laércio Oliveira O senador sergipano pelo PP acredita que o setor ainda carece de legislação — e não apenas regulação — para avançar mais em sua abertura.

— Ele defendeu que o país precisa investir em infraestrutura para o escoamento e, assim, reduzir a reinjeção e aumentar a oferta de gás. Laércio Oliveira foi relator da Lei do Gás na Câmara dos Deputados, há dois anos, e é um dos autores do projeto do Proescoar. (epbr).

Gás pode ser a redenção de Alagoas e do Nordeste, diz Paulo Dantas Governador alagoano acredita que o gás natural, somado às energias renováveis, pode ajudar a desenvolver a economia regional. (epbr)

Regulamentação da ‘BR do Mar’ sai em até 45 dias Prazo foi dado pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França. A expectativa é que o projeto aumente o transporte por meio de cabotagem no país, em uma alternativa ao transporte rodoviário. Em vigor há mais de um ano, a lei que instituiu a “BR do Mar” ainda não teve os efeitos desejados pelo setor privado. (Valor)

CEO da Eletrobras critica subsídios do setor elétrico Wilson Ferreira Júnior defendeu nesta quarta (12/4) a necessidade de impor limite aos subsídios oferecidos às renováveis. Para ele, os incentivos são válidos para dar um impulso inicial a determinados setores, mas depois precisam ser revistos.

— Ele citou o incentivo à geração distribuída como exemplo de subsídios que beneficiam quem não precisa. E destacou que, de modo geral, as fontes renováveis como eólicas, hidrelétricas e biomassa “não têm nenhuma necessidade de serem subsidiadas”. (Valor)

Engie alerta que preços da energia, para o gerador, estão baixos O presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, disse que o mercado brasileiro vive uma super oferta de energia e que o preço que remunera os investidores do setor — sem considerar a cobrança de encargos e impostos que recaem sobre o consumidor final — está ficando “muito barato”. O risco, segundo ele, é que o quadro desestimule investimentos em renováveis.

— O executivo defende o combate aos subsídios do setor e que o governo aproveite o bom momento de grande oferta de energia para “criar condições” para reindustrialização do país — com efeitos, no futuro, sobre o aumento do consumo. (Valor)

Comissão do Hidrogênio Verde é instalada no Senado Presidente da Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde, Cid Gomes (PDT/CE), apresentou uma proposta de plano de trabalho — ainda a ser votada pelo colegiado.

— Uma primeira audiência pública reunirá, no dia 25 de abril, representantes de embaixadas e dos ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente, para debater o papel do H2V na descarbonização do mundo. Audiências externas e visitas a projetos ou unidades de produção também estão previstas. Agência Senado

Voltalia investirá R$ 4 bilhões no Brasil com foco em solar A maior parte do investimento da companhia francesa será feita pela subsidiária Helexia, para instalação de 400 MW em projetos de geração solar de pequeno porte em todo o Brasil nos próximos dois anos. Voltalia também possui operações eólicas onshore no país. (Bloomberg)

Eólica offshore crescerá sete vezes até 2032 Os próximos dez anos devem experimentar a intensificação das instalações de projetos de eólica offshore, à medida que o setor amadurece, aponta uma análise da Wood Mackenzie. Pelo menos 30 países devem adicionar capacidade até 2032, mas Europa e China devem concentrar os projetos. (epbr)

EUA endurecem regras de poluição para massificar carros elétricos Governo anunciou padrões mais rígidos para emissões dos veículos, para garantir que 67% dos carros vendidos no país até 2032 sejam elétricos. A meta é mais ambiciosa do que a apresentada pelo presidente Joe Biden há dois anos, para que metade dos carros vendidos nos Estados Unidos em 2030 fossem zero emissões (elétricos, híbridos plug-in ou hidrogênio). (AFP)

Justiça acata pedido da Light e suspende vencimentos de dívidas por 30 dias A suspensão temporária do vencimento de dívidas engloba cerca de R$ 11 bilhões em vencimentos. Com a decisão da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro,  credores não poderão executar garantias ou reter recursos em contas da companhia. A Justiça também atendeu o pedido para instauração do procedimento de mediação entre as partes. (Valor)