Combustíveis e Bioenergia

Petrobras reduz preços da gasolina em 13 centavos

Reajuste entra em vigor na sexta (16/6) e os preços do diesel A permanecem inalterados

Debate sobre os preços dos combustíveis segue dominado pela tributação. Na imagem: Visor digital em bomba de abastecimento de gasolina e etanol, na cor azul, em posto de combustíveis (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A Petrobras vai reduzir, a partir de sexta (16/6), em 13 centavos por litro o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, um corte de 4,65% para R$ 2,66 por litro. Os preços do diesel A permanecem inalterados.

Segundo estimativas da companhia, o preço final nas bombas pode cair para R$ 5,33, levando em conta a participação de 73% da gasolina A e 27% de etanol anidro.

A companhia faz a estima com a preservação “das parcelas referentes aos demais agentes” e com base nas pesquisas de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para a semana 4 a 10 de junho.

Não há, contudo, garantia de repasse integral ou variação para mais ou para menos, em relação à estimativa da Petrobras.

“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, diz a empresa.

Segundo a Petrobras, a redução dos preços médios da gasolina “tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.

A empresa “busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, diz a nota.

Petrobras anunciou o fim do PPI

Em maio, a Petrobras anunciou que o preço de paridade de importação (PPI) deixou de ser a única referência para a companhia. A nova “estratégia comercial” passa a buscar preços dentro de uma margem entre o mínimo para garantia de rentabilidade e o preço máximo para competir, sem perder mercado para a concorrência.

A mudança na formação de preços da gasolina e do diesel, anunciada em 16 de maio, “encerra a subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação”, disse a Petrobras.