Petrobras inicia análise que pode levar à compra da Braskem

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Você vai ver aqui: A Petrobras iniciou oficialmente as análises que podem levar à compra de ações da Braskem; e programa de recompra de ações será estratégia permanente, diz agência.

Governo Lula se esquiva de proposta para interromper novos projetos de exploração de petróleo na Amazônia. Haddad apresenta plano de transição ecológica para atrair capital privado.

Privatização da Copel avança com aprovação de reforma no estatuto social; governo do Paraná pretende pulverizar controle, no modelo da privatização da Eletrobras. Enfrenta oposição e ainda depende do aval de órgãos de controle.

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A Petrobras iniciou nesta segunda (10/7) o processo de due diligence (análise mais aprofundada) dos números da Braskem, para eventual exercício de tag along (o direito de preferência), na hipótese de venda das ações detidas pela Novonor na companhia petroquímica.

– A petroleira informou, contudo, que não há qualquer decisão da diretoria ou conselho de sobre o desinvestimento ou aumento de participação na Braskem. Mais em: Unipar quer negociações exclusivas pela Braskem

Recompra de ações fará parte da rotina. A proposta de criação de um programa de buyback ainda está sendo fechada pela diretoria da estatal, mas segundo o Broadcast, a prática será incorporada ao dia a dia da gestão – e não será um fato isolado. O programa ainda precisa ser aprovado pelo conselho da companhia, o que pode ocorrer no próximo dia 21.

• Para aprofundar: O que é a recompra de ações e o que ela pode significar para a Petrobras

Petróleo cai. Brent com entrega prevista para setembro fechou a segunda (10/7) com queda de 0,99%, a US$ 77,69 por barril, prejudicado pelo anúncio de cenário macroeconômico desfavorável após a China divulgar indicadores de inflação que aumentaram o pessimismo sobre o nível da atividade no gigante asiático. (Valor)

A Refinaria de Manaus pediu o registro de companhia aberta na CVM para emissão de títulos de dívida, como debêntures, mas não ações. Não há, contudo, nenhuma emissão em curso por enquanto. (Bloomberg)

Controle de emissões no refino. A Petrobras investiu R$ 200 milhões para adequar as emissões das refinarias Replan, em São Paulo, e Refap, em Canoas, Rio Grande do Sul. Investimentos para instalação de um novo sistema de tratamento de gases. (epbr)

Troca na PPSA. O diretor do Departamento de Gás Natural do MME, Artur Watt, vai assumir a consultoria jurídica da PPSA. Procurador federal, Watt atuou na ANP, Antaq e, no início do ano, assumiu o cargo no ministério. A dispensa da diretoria foi publicada nesta terça (11/7).

– Ele substitui Maria Amélia Braga, que atuou por nove anos como consultora jurídica da estatal do pré-sal e será a nova sócia do Böing Gleich Advogados (BGA). Maria Amélia Braga participa também do Comitê de Regulação de Petróleo e Gás do Projeto Regulação em Números, da Escola de Direito da FGV no Rio.

Petróleo na Amazônia. O governo Lula se esquivou da proposta da Colômbia de interromper novos projetos de exploração de petróleo na Amazônia, e deixou em aberto que postura adotará em agosto, nas negociações para um tratado de proteção do bioma.

— Durante encontro técnico científico dos oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), na semana passada, o governo colombiano de Gustavo Petro também propôs que os países amazônicos zerem a exploração ilegal de minérios na região, além de acabar com o desmatamento até 2030. (Folha)

Plano de transição ecológica buscará capital privado. Em entrevista ao G1, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o plano pretende desburocratizar investimentos verdes e pode ser a grande marca do terceiro mandato do presidente Lula (PT).

– Segundo o ministro, a ideia é atrair capital privado, incluindo parcerias público-privadas (PPPs) e a qualificação de investimentos como net zero – produtos que comprovadamente tenham emissões líquidas zero de carbono. (epbr)

US$ 1 bi para amônia de baixo carbono no Texas. Sem um único contrato de venda em mãos, a empresa holandesa de fertilizantes OCI está construindo uma fábrica de US$ 1 bilhão no Texas para produzir amônia com baixas emissões de gases de efeito estufa, uma aposta que exige pesados ​​subsídios do governo, novos mercados e um plano de contingência. (Reuters)

• Na epbr: Transporte marítimo adota ambição de emissões líquidas zero até 2050

MPF e MPPA emitem recomendações ao Pará sobre mercado de carbono. Comunidades tradicionais alegam que estão sendo assediadas pelo mercado de carbono mediante propostas ilusórias de melhora de vida com informações apenas de benefícios apresentadas pelas empresas.

– O intuito é de convencê-las a assinarem contratos, “muitas vezes sem clareza de suas cláusulas, causando impactos no modo de vida tradicional local”, aponta a nota técnica. G1

Eletrificação competitiva no Brasil. Apesar dos preços elevados no mercado, a produção brasileira de veículos pesados elétricos avançará este ano, projeta Walter Pellizzari, gerente executivo de estratégia corporativa da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO).

– Pellizzari afirma que o consumidor está vendo benefícios na eletrificação e assegurou que a alternativa pode ser mais viável financeiramente do que o combustível tradicional numa operação. (epbr)

DB Schenker usará caminhões elétricos. A empresa de logística vai adotar a adoção de quatro caminhões elétricos destinados às operações de entrega nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Iniciativa faz parte da estratégia global da companhia para atingir a neutralidade de carbono até 2040. (epbr)

GNLink avança com projeto de pequena escala, com a aquisição de unidades modulares de liquefação. A GNLink está desenvolvendo, na região Sul, o seu primeiro projeto de interiorização de gás no país, com capacidade de 88 mil m3/dia e previsto para o primeiro semestre de 2024. (epbr)

Incentivo a projeto de gás no Maranhão. MME concluiu o enquadramento do abastecimento da Unidade de Pelotização da Vale de São Luís (MA), pela Gasmar, no Reidi. É o primeiro projeto de uma distribuidora de gás canalizado no regime especial. (epbr)

Privatização da Copel. A assembleia de acionistas da empresa aprovou uma reforma no estatuto social, para permitir a pulverização do controle e criação de uma corporation – modelo da privatização da Eletrobras. (Valor)

– Os acionistas deram aval para capitação que pode reduzir a fatia do estado do Paraná no capital votante, dos atuais 69,7%, para 10%; e à criação de uma ação de classe especial (golden share), com poder de veto, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição.

Pendências: o TCU ainda precisa aprovar o valor do bônus de outorga (R$ 3,7 bilhões) para a renovação da concessão de três hidrelétricas da Copel; e o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE), aprovar o preço mínimo para venda das ações.

Oposição: o item que tratava da migração da Copel para o Livre Mercado foi retirado da pauta da assembleia, a pedido do BNDESPar, contrário à restrição dos direitos políticos dos acionistas em no máximo 10% do valor representativo do capital social. Afirma que pode levar a um desequilíbrio dos interesses dos minoritários. (Valor)

É o mesmo argumento apresentado pelo governo Lula, nas contestações ao modelo de privatização da Eletrobras. Lula vai ao STF para tentar aumentar poder do governo na Eletrobras

Geração eólica alcança recordes no início de julho. Dados do ONS apontam que, nos quatro primeiros dias de julho, a geração da fonte renovável atingiu 17.110 MW, representando 24,3% da demanda total do SIN. Na última terça (4/7), às 22h55, a geração instantânea e média de eólica no SIN chegou a 19.720 MW, o maior índice registrado este ano. (epbr)