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Petrobras está pronta para aquisições, diz CFO

Forte geração de caixa e baixos custos de produção colocam a empresa em posição confortável, afirmou Sérgio Caetano Leite

Petrobras está pronta para aquisições, diz CFO, Sérgio Caetano Leite. Na imagem: Fachada da Petrobras, na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Fachada da Petrobras, na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Você vai ver aqui:  Petrobras está pronta para aquisições, afirma Sérgio Caetano Leite. Guiana prepara leilão –  no radar da companhia – e novo marco legal de óleo e gás. Petróleo recua, após impacto do anúncio da extensão dos cortes na produção da Arábia Saudita e Rússia.

Argentina pede à Petrobras postergação de pagamentos. E ministro propõe discutir GD no Minha Casa Minha Vida em projeto à parte. Absolar rebate peso da GD na tarifa.

Transporte marítimo discute metas de descarbonização, com proposta de taxação de emissões sobre a mesa.

Energisa conclui aquisição da ES Gás. Shell compra comercializadora de energia. Ultracargo conclui aquisição de 50% da Opla.

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Petrobras está pronta para aquisições, diz CFO. Forte geração de caixa e baixos custos de produção colocam a empresa em posição confortável, afirmou Sérgio Caetano Leite, em entrevista à Bloomberg News. Ele disse que é hora de a petroleira “dar um passo maior”.

– Impulsionada pela resposta à sua primeira emissão de títulos em dois anos, a Petrobras considera emitir mais dívidas este ano e está pronta para comprar ativos depois de passar a maior parte da última década com um amplo programa de desinvestimentos: “A empresa agora mudou de lado da mesa”, comentou.

Mas a ideia, segundo ele, não é endividar a Petrobras nessas eventuais aquisições. Investimentos ou fusões e aquisições devem ter sua própria estrutura de financiamento, de acordo com Leite.

Guiana prepara leilão e novo marco legal de óleo e gás. Líder global em descobertas de petróleo e gás no mar desde 2015, a Guiana vai adiar os prazos de sua primeira rodada de blocos exploratórios enquanto revisa o marco atual, vigente desde a década de 1980. (epbr)

–  O projeto de lei proposto passa, por exemplo, por critérios mais rígidos de segurança operacional; por assuntos como unitização (tema ausente da lei de 1986); e, de olho na transição energética, pela licença de áreas para estocagem de gás natural e de carbono.

Petroleira independente obtém licença no offshore do Uruguai. A Ancap, agência nacional, aprovou oferta da empresa Challenger Energy para o bloco offshore OFF-3. A companhia se torna a 2ª maior exploradora em atividade no país, atrás da Shell. (Upstream)

Petróleo recua. O impacto do anúncio da extensão dos cortes na produção da Arábia Saudita e Rússia perdeu fôlego no decorrer do dia e o contrato do Brent para setembro cedeu 1,01% nesta segunda (3/7), para US$ 74,65 por barril, puxado pela queda de índices econômicos da Europa e dos EUA. (Valor)

Argentina pede à Petrobras postergação de pagamentos. Estatal avalia as possibilidades no recebimento pelas exportações da eletricidade ao país vizinho, segundo a Reuters.

Ministro propõe discutir GD no Minha Casa Minha Vida em projeto à parte. Alexandre Silveira diz que governo não pode obrigar as distribuidoras de energia elétrica a comprarem o excedente de energia solar gerada nas novas residências do programa MCMV.

Segundo ele, medida seria como “dar com uma mão e tirar com outra”, já que elas estão com sobra de energia cujo custo recai sobre os consumidores.  (Valor)

Painéis solares do MCMV. A Absolar enviou ao governo federal uma estimativa de que a instalação de placas solares nas residências do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pode reduzir em R$ 670 milhões ao ano os subsídios da CDE.

A associação que representa a indústria fotovoltaica defende o benefício incluído na lei que recria o MCMV e diz que está havendo “ruído de comunicação e confusão” sobre a inserção da energia solar no programa habitacional.

Um dos mecanismos na MP é a compra compulsória pelas distribuidoras da energia gerada e não utilizada nas unidades consumidoras. A emenda foi incluída durante a tramitação no Congresso Nacional.

PPI para eficiência energética. O governo publicou na sexta (30/6) a resolução que autoriza o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) a apoiar iniciativas que promovam redução das despesas com energia elétrica em prédios públicos da União, estados, municípios e Distrito Federal. Veja a publicação no DOU

Transporte marítimo discute metas de descarbonização. O chefe das Nações Unidas pediu na segunda (3/7) que os líderes presentes no encontro da IMO (Organização Marítima Internacional) cheguem a um acordo para emissões líquidas zero. As decisões “que vocês tomarem nos próximos dias podem nos ajudar a traçar um rumo mais seguro”, disse António Guterres. (UN)

Sem acordo. O final desta semana, 7 de julho, é o prazo para a adoção da estratégia revisada de GEE da IMO e os estados-membros devem concordar com um cronograma e a quantidade a ser reduzida. A maioria aceita que deveria haver uma meta para 2050 e intermediárias para 2030 e 2040, mas não há coerência na implementação.

Austrália expressou desapontamento com o que considerou metas inadequadas. Holanda e Suécia pressionaram por uma meta líquida zero. China e Índia pintaram metas mais ambiciosas como tentativas de conter seu crescimento econômico. Brasil cobra os US$ 100 bilhões. (Argus)

Falta água para a eletrólise. A agenda climática do governo Biden, nos EUA, está enfrentando um desafio inesperado no Texas, onde um projeto para um centro de hidrogênio exigiria a instalação de usinas de dessalinização de água do mar com uso intensivo de energia, caras e potencialmente prejudiciais ao meio ambiente. (Reuters)

Preços de energia podem voltar a bater recordes no inverno. O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, disse que, caso o mundo viva um cenário de retomada acelerada da economia chinesa e um inverno mais duro na Europa, os preços de energia poderão subir a níveis mais altos do que os vistos no inverno de 2022 – o primeiro após a invasão da Ucrânia pela Rússia. (Valor)

Japão quer diversificar fontes de GNL. País asiático teme aumento dos custos de importação com as reformas no Mecanismo de Salvaguarda da Austrália, que exigem que novos campos de gás operem com emissões líquidas zero. Japoneses aceleram esforços para diversificar as fontes de abastecimento, com foco renovado no Oriente Médio. Hoje, o Japão obtém mais de 40% de seu GNL da Austrália. (S&P Global Commodity Insights)

Itália estabelece prazo para usinas a carvão. O país enviou a Bruxelas seu plano revisado de energia e clima, indicando que precisará investir mais e intensificar os esforços para cumprir a meta da União Europeia para reduzir emissões até 2030.

O documento preparado diz que as usinas a carvão do país serão fechadas até 2025, exceto na Sardenha. O governo manterá conversas com a Comissão Europeia com o objetivo de chegar a uma versão vinculativa do plano até junho de 2024. (Reuters)

Energisa conclui aquisição da ES Gás. Compra ocorreu num leilão de privatização, em março, por R$ 1,4 bilhão. A Vibra, antiga dona de 60,02% do capital da distribuidora de gás canalizado, recebeu R$ 863 milhões e o estado do Espírito Santo R$ 560 milhões. (epbr)

Eletrobras destitui vice-presidente de Comercialização. João Carlos de Abreu Guimarães é denunciado em supostas fraudes quando trabalhava na Delta Energia (epbr). O grupo nega irregularidades nas comercializadoras Beta e Zeta, criadas a partir de captações de fundos com os mesmos nomes pela gestora de ativos da Delta. (Valor)

Empregos: Eletrobras abre mais 369 vagas para ensino técnico e superior

Elera Renováveis inaugurou o complexo de energia solar Janaúba, no norte de Minas Gerais, nesta segunda (3/7). Com investimento de R$ 4 bilhões, é o maior empreendimento da empresa em energia fotovoltaica. A capacidade de geração é de 1,2 GWp. (epbr)

Orizon contrata financiamento de R$ 130 milhões com Banco Mundial. Recursos do International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial voltado para o setor privado, vão fortalecer a estratégia de crescimento e posicionamento do grupo Orizon – que tem plano de expansão em biogás e biometano em aterros sanitários. (Valor)

Shell compra comercializadora de energia. Cade aprovou a aquisição do Grupo Prime Energy pela Shell Renewables. A empresa é controlada pela Prex Participações Societárias, foi criada em 2010 e atua nas áreas de consultoria, geração distribuída e comercialização de energia elétrica. (epbr)

Itaú Unibanco também reforça presença no setor. O banco ampliou seus negócios no mercado de energia elétrica e obteve aval do Cade para subscrição de ações preferenciais resgatáveis da Atiaia Renováveis, do Grupo Cornélio Brennand. As ações não conferem controle da Atiaia, nem direito a voto. (MegaWhat)

Ultracargo conclui aquisição de 50% da Opla. Empresa do grupo Ultra comprou a fatia que era da Copersucar, por R$ 237,5 milhões, e passará a ser sócia da bp na operação do terminal de etanol em Paulínia (SP).