Comece seu Dia

Petrobras defende combate a desmatamento em troca de licença para óleo

Comece seu dia bem-informado com as principais notícias sobre petróleo, gás, energia e política

Sylvia dos Anjos, diretora de E&P da Petrobras, concede entrevista ao estúdio Abpip durante a Sergipe Oil & Gas, em Aracaju, em 26/7/2024 (Foto: Alisson Torres/epbr)
Sylvia dos Anjos, diretora de E&P da Petrobras, concede entrevista ao estúdio Abpip durante a Sergipe Oil & Gas, em Aracaju (Foto: Alisson Torres/epbr)

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Logo S&P Commodity Insights

Entre em contato: [email protected]

Você vai ver por aqui:

  • Petrobras defende combate ao desmatamento…
  • … Em troca de licença para exploração de óleo
  • Arsesp: ANP tenta expropriar um ativo de SP
  • Gás nos planos da Europa para H2

Quer receber mais cedo por e-mail? Assine gratuitamente aqui

Em busca da licença para exploração no offshore do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras pretende levar a discussão ao CNPE e, segundo a diretora de E&P, Sylvia Anjos, o Brasil pode usar recursos da produção de petróleo para combater as emissões relativas ao desmatamento e queimadas.

“Podemos fazer uma grande sinergia, o Ministério Minas e Energia com a Petrobras e o Ministério do Meio Ambiente. Nós temos que ajudá-los a combater o maior problema, que é o desmatamento, queimadas. A gente pode fazer uma parceria nesse sentido e a gente vai reduzir a emissão do Brasil enormemente”, afirmou à epbr.

“Qual é a política energética do país? O óleo e gás fazem parte da nossa política energética? Se a resposta é sim, nós temos que atuar nesse sentido. Se a resposta for não, aí é diferente”, disse a executiva.

Veja a entrevista completa.

Ao assumir, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, já havia afirmado entender que a discussão sobre a licença para exploração do FZA-M-59 ultrapassa a discussão técnica sobre o licenciamento em si.

  • A companhia defende, contrariando a posição do Ibama, que todos os requisitos foram atendidos. Esse ano, o órgão ambiental voltou a consultar a Funai e a Petrobras aguarda uma resposta do pedido de reconsideração da licença negada ano passado.
  • Após a mudança na gestão, Lula elevou a pressão em favor da exploração na região (“Vamos explorar”).
  • Além do projeto da Petrobras, a licença na Foz do Amazonas representa a abertura de uma fronteira, o que é contestado por ambientalistas, inclusive pela contratação de mais óleo para o futuro, além dos impactos na região da Margem Equatorial.

Em Sergipe, a Petrobras assumiu com o governo do estado o compromisso de tentar, novamente, contratar as plataformas para águas profundas o mais rápido possível. A licitação mais recente fracassou – a companhia desclassificou a única proposta feita em junho. Está, contudo, avaliando o modelo, se vai tentar novamente um contrato de afretamento.

Direto de Sergipe…

Gás onshore. O superintendente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Marcos Frederico, reforçou a necessidade do aumento da oferta de gás natural para o mercado consumidor e apontou o gás onshore como “esperança de um gás adequado e barato”.

Sergás.  O secretário executivo de Desenvolvimento Econômico de Sergipe, Marcelo Menezes, afirma que existe a disposição do governo local em renegociar os termos do contrato de concessão de gás canalizado, inclusive os prazos, durante a discussão aberta no estado sobre as taxas de retorno da Sergás.

Tributação do gás. O diretor Comercial e Regulatório da TAG, Ovídio Quintana, explica que uma tributação mais simples dará mais liquidez para as transações, auxiliando na redução dos preços do gás natural. “A gente tributa essa nossa cadeia como se estivesse tributando um e-mail. Você tem que tributar o direito de uso da internet”, comparou.

Refinarias privadas. O diretor-executivo de Marketing da Noxis Energy, Márcio Dutra, explica que mesmo uma refinaria destinada exclusivamente ao refino de combustíveis fósseis é capaz de produzir combustíveis com menor intensidade de carbono, como a sintetização de gases de combustão. São os planos da companhia para novas refinarias privadas.

Subida da Serra. Ao sacramentar a classificação do Subida da Serra, da Comgás, como um gasoduto de transporte, a ANP fere a legislação vigente e aprofunda o ambiente de insegurança regulatória e jurídica, reagiu a Arsesp, reguladora estadual de SP.

  • Em nota, o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, afirmou que a decisão da ANP “busca expropriar um ativo do estado de São Paulo, custeado pelos usuários paulistas, sem qualquer fundamento legal”Veja os detalhes

Fim do acordo. A diretoria da ANP decidiu na quinta (25/7) por encerrar as negociações com Arsesp e Comgás por um acordo sobre a classificação do Subida da Serra.

Na gas week: a indústria ceramista entra no mercado livre em busca de competitividade. Movimento inicial é um teste, envolve ao menos seis empresas e, em geral, contratos de curto prazo. Nessa primeira investida, as empresas têm apostado, em geral, em migrar apenas parte do consumo de gás para o mercado livre e manter a maior parte dos volumes no cativo. Veja os detalhes.

Energia por assinatura no TCU. Comunicação inadequada e modelos de negócios irregulares são apontados pelo setor de geração distribuída como razões para que a venda de energia por assinatura tenha entrado na mira do TCU. A ABGD defende que o modelo está contemplado no marco da geração distribuída, mas reconhece que não pode haver confusão com venda de energia, fora das regras do ACL.

ACP contra térmicas. O Instituto Internacional Arayara entrou com uma Ação Civil Pública contra o estado do Rio Grande do Sul para impedir a reconstrução do parque termelétrico de Candiota. A unidade abriga as usinas de Pampa Sul e Candiota III, movidas a carvão mineral.

Gás nos planos da Europa para H2. O governo alemão aprovou a Estratégia de Importação de Hidrogênio e seus Derivados, que inclui tanto hidrogênio verde, como o azul (reforma do gás natural com captura e armazenamento de carbono). O verde é longo prazo. As rotas com baixo teor de carbono, como o gás natural, entram para para viabilizar o suprimento da demanda crescente na região.

Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!