A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2/8) que assinou carta de intenções com a SBM Offshore para afretamento do FPSO Alexandre de Gusmão, que será a quarta unidade de produção do campo de Mero, primeira área de partilha da produção no pré-sal da Bacia de Santos. O contrato de afretamento é de 22 anos e a produção está prevista para ser iniciada em 2025.
A plataforma terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás por dia. A unidade será interligada a 15 poços, sendo oito produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um poço conversível de produtor para injetor de gás, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e injeção e dutos flexíveis de serviços.
O campo de Mero é o terceiro maior do pré-sal e está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell (20%), TotalEnergies (20%), CNODC (10%), CNOOC (10%) e PPSA, que exerce papel de gestora desse contrato.
Este é o segundo contrato anunciado entre Petrobras e a SBM Offshore em menos de uma semana. Na última terça-feira (27/6), a SBM Offshore anunciou que assinou contrato com a Petrobras para o afretamento por 26 anos do FPSO Almirante Tamandaré, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
A unidade será a maior plataforma para produção de petróleo e gás já instalada no país, com capacidade de produção para 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m3/dia de gás natural.
O FPSO tem previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2024.
A SBM Offshore também está construindo para a Petrobras o FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, primeira área de partilha da produção do país. O contrato tem validade de 22,5 anos. A expectativa é que a unidade seja entregue à Petrobras para primeiro óleo em 2022.
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Novas plataformas
A Petrobras iniciou em junho a contratação do FPSO para os futuros campos de águas profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas. O atual plano de negócios da companhia prevê investimentos da ordem de R$ 2 bilhões no desenvolvimento das reservas.
As informações são do diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, que falou sobre os negócios na área de E&P em entrevista ao vivo à agência epbr.
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Em junho, a Petrobras anunciou que fechou contrato no valor de US$ 2,3 bilhões com o consórcio Saipem e DSME para o fornecimento da plataforma P-79, oitava unidade que será instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. O FPSO tem previsão de entrega para 2025.
A P-79 terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de m3 de gás por dia. O projeto prevê interligação de 14 poços ao FPSO, sendo oito produtores e seis injetores. A infraestrutura submarina terá dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviços.
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Em maio, a empresa já havia anunciado que fechou com a Keppel Shipyard contrato para a construção do FPSO P-78, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma tem previsão de começar a produzir em 2024, com capacidade para 180 mil barris por dia de petróleo e 7,2 milhões de m3 de gás por dia.
Foi a retomada das contratações das plataformas próprias da Petrobras, depois dos FPSOs replicantes do pré-sal. O contrato será no modelo EPC (engenharia, suprimento e construção) e prevê 25% de conteúdo local, com serviços a serem executados no Brasil por meio de parceria ou subcontratação de empresas nacionais.
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