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Petrobras contrata embarcação híbrida a bateria

Companhia estima que propulsão híbrida pode reduzir aproximadamente 15% das emissões de gases de efeito estufa da embarcação

Petrobras contrata embarcação híbrida a bateria. Na imagem: Embarcação híbrida a bateria Mr. Chafic, da Bram Offshore, contratada pela Petrobras (Foto: Divulgação)
Embarcação híbrida a bateria Mr. Chafic, da Bram Offshore, contratada pela Petrobras (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA – A Petrobras anunciou nesta sexta (30/6) que vai implementar uma embarcação com sistema de propulsão híbrido a bateria. O contrato foi firmado com a empresa de transportes marítimos Bram Offshore.

A embarcação Mr. Chafic entrará em operação até outubro de 2023, mas finalizará a configuração híbrida somente em 2024.

Com baterias instaladas a bordo, a estatal estima que a tecnologia reduza aproximadamente 15% das emissões de gases de efeito estufa (GEE), além do consumo de combustível.

O navio fará operações de transporte de cargas, atendendo às demandas das atividades de exploração e produção e sondas de perfuração. A embarcação pode, ainda, operar em plataformas, turbinas eólicas offshore, em áreas de pesquisa e para construção e reparo offshore.

De acordo com a Petrobras, a propulsão híbrida proporcionará maior segurança operacional, reduzindo os riscos da operação.

“A flexibilidade operacional também é ampliada, permitindo adaptações ágeis às necessidades e demandas do mercado”, explica em nota.

Descarbonização da frota

O projeto faz parte de uma série de iniciativas de descarbonização e modernização de frotas em andamento pela companhia.

“Os desafios tecnológicos ainda são expressivos, mas confiamos na capacidade técnica dos nossos times e fornecedores que, em conjunto, estão obtendo avanços importantes nessa temática e igualmente relevante, demonstrando a nossa capacidade de incorporar tecnologias de ponta que não só promovam a descarbonização das nossas operações, mas o façam com segurança e competitividade”, assegurou o gerente executivo da Logística de E&P da Petrobras, Daniel Gago.

Esta semana, a estatal iniciou testes com bunker (combustível marítimo) com 24% de biodiesel na composição para validar a elevação do uso de matéria-prima renovável no abastecimento de navios e embarcações.

O biodiesel adicional é produzido pela Petrobras Biocombustíveis (PBIO), em Minas Gerais. É o segundo teste, após um piloto bem-sucedido com adição de 10%.

O bunker com o biocombustível está sendo testado por um navio afretado pela Transpetro no Terminal do Rio Grande (RS).