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Você vai ver aqui: exploração na margem equatorial e captura de carbono são os principais focos do movimento da companhia; Justiça nega pedido de petroleiras contra taxação da exportação de petróleo; começa o armazenamento de CO2 no Mar do Norte. E mais:
A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (9/3), um acordo não vinculante com a Shell, para identificar potenciais oportunidades conjuntas, no Brasil e no exterior, em exploração – incluindo a margem equatorial – e transição energética. Neste caso, com ênfase em renováveis e captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS).
O memorando de entendimentos, assinado pelos CEOs da Petrobras, Jean Paul Prates, e da Shell, Wael Sawan, durante a Ceraweek, em Houston (EUA), é válido por cinco anos. Valor
— Petrobras e Shell são sócias em grandes campos do pré-sal, como Tupi, Mero, Sapinhoá e Atapu, na Bacia de Santos. Em exploração, são parceiras no pré-sal de Santos (Três Marias e S-M-623) e na margem equatorial, em dois blocos na Bacia Potiguar, operados pela Petrobras, e quatro concessões em Barreirinhas, todas operadas pela Shell.
— A margem equatorial entrou de vez no radar da Petrobras, que busca uma nova fronteira para compensar o declínio futuro do pré-sal. Para o período 2023-2027, estão previstos 16 poços na região – no plano, o foco é Foz do Amazonas e Potiguar.
A aproximação com a Shell também contempla, na frente ambiental, projetos para preservar e restaurar a biodiversidade, com o objetivo de emitir créditos de carbono.
Prates tem enfatizado que a Petrobras buscará investimentos em transição energética por meio de parcerias. Esta semana, também anunciou acordos para avaliar oportunidades com a Equinor em geração eólica offshore; bp em E&P, bioenergia e hidrogênio; além de encontros com Petronas e TotalEnergies.
— Na semana passada, em conversa com investidores, Prates disse que a Petrobras buscará explorar, na transição energética, atividades que guardam sinergias com a expertise da empresa em óleo e gás. Citou CCUS e geração eólica offshore.
— E sinalizou que o hidrogênio verde não será prioridade num primeiro momento, dada a carência de regulação. “Mas, quando entrarmos, vamos entrar firmes, sabendo do que estamos fazendo”, afirmou.
Justiça nega pedido de petroleiras contra imposto da exportação de petróleo A 16ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro negou pedido conjunto de Shell, Equinor, Galp, TotalEnergies e Repsol Sinopec, contra a incidência da nova taxação, de 9,2%, sobre exportação de petróleo do Brasil. A cobrança foi incluída na MP 1163/23, que determinou a reoneração parcial de impostos federais sobre gasolina e etanol.
— A ação judicial das petroleiras foi um dos movimentos contra a cobrança. Na frente política, a oposição ao governo, liderada pelo PL, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que a medida é inconstitucional – Ofensiva contra imposto sobre exportação de petróleo
Recorde de tributos e participações governamentais Em 2022, a Petrobras recolheu R$ 279 bilhões em tributos próprios e retidos e participações governamentais no Brasil. É um recorde anual da companhia e um aumento de cerca de 37,5% em relação a 2021.
— Do total pago aos cofres públicos, R$ 149 bilhões correspondem a tributos próprios; R$ 83 bilhões, a participações governamentais – majoritariamente royalties e participações especiais –; e R$ 47 bilhões, a tributos retidos de terceiros.
3R diz estar preparada para operar Polo Potiguar O presidente da companhia, Matheus Dias, disse, em teleconferência com analistas nessa quinta (9/3), que a 3R tem uma equipe mobilizada e já contratou terceiros para o início das operações. A compra do polo já foi aprovada pelo conselho de administração da Petrobras e pela ANP, mas não foi concluída.
— Surgiram dúvidas sobre o fechamento do negócio, após o programa de desinvestimentos da Petrobras ter sido interrompido por 90 dias, a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME). Entretanto, o diretor financeiro da 3R Petroleum, Rodrigo Pizarro, disse que a companhia não acredita que o contrato possa ser cancelado. Valor
- Na gas week: Vem aí a esperada ampliação do Gasbol
O Brent operava em queda de 0,43%, a US$ 81,24 o barril, na manhã desta sexta-feira (10/3). Ontem, fechou a sessão em baixa de 1,3%, a US$ 81,59 o barril – o menor valor desde 22 de fevereiro –, ainda sob impacto de dados econômicos dos EUA e temores com o aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano. Reuters
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Critérios de qualidade para novo mandato do biodiesel Ministros envolvidos na disputa sobre a mistura obrigatória do biodiesel planejam se reunir na próxima semana para discutir a possibilidade de incluir condicionantes de qualidade para determinar o aumento do mandato, hoje em 10% (B10). Ainda não há acordo para uma proposta, que deve sanar uma disputa entre entidades do setor de transportes e associações de biodiesel.
RPBC recebe R$ 720 milhões em manutenção A Petrobras inicia, nesta sexta-feira (10/3), uma parada programada para manutenção na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP). Os serviços deverão durar 60 dias e mobilizar cerca de 4 mil pessoas. O investimento previsto é de R$ 720 milhões.
Começa o armazenamento de carbono no Mar do Norte O consórcio Greensand inaugurou, na quarta-feira (8/3), o projeto de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês), com a primeira injeção de dióxido de carbono (CO2) em um campo de petróleo esgotado no Mar do Norte dinamarquês.
– É o primeiro projeto de armazenamento transfronteiriço de CO2 offshore do mundo. São 23 parceiros, entre eles a petroleira alemã Wintershall e a multinacional de químicos INEOS.
Enauta reduz 12,6% das emissões diretas de CO2 em um ano Segundo o Relatório Anual e de Sustentabilidade da petroleira, a intensidade de emissões de CO2 em Atlanta, na Bacia de Santos, foi de 18,8 kg CO2 e/boe, abaixo da meta corporativa, de 20 kg CO2 e/boe, e da última média divulgada pela Oil & Gas Climate Iniciative (OGCI) para o setor.
Em resposta a EUA e China, Europa flexibiliza subsídios verdes A Comissão Europeia indicou que a regulamentação sobre subsídios para projetos que incluam tecnologias verdes vai permitir aos 27 países da União Europeia, “em casos excepcionais”, igualar condições de outros países que possam “desviar investimentos da Europa”. AFP
Japão se prepara para liberar águas residuais de Fukushima Doze anos após o desastre na usina nuclear, o governo japonês e a operadora Tokyo Electric Power (Tepco) se preparam para lançar águas residuais tratadas no oceano. Os planos estão avançando rapidamente, apesar dos protestos de pescadores e comunidades locais. Nikkei Asia
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