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O Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2022-2026 (PE 2022-26), aprovado pelo Conselho de Administração da companhia nessa quarta (24/11), prevê investimentos de US$ 68 bilhões. O valor é 24% superior ao previsto no PE 2021-2025.
— Do valor total, US$ 57 bilhões – 83,8% – serão aplicados no segmento de E&P. Os ativos do pré-sal vão receber 67% da cifra para E&P. Está prevista a entrada em operação de 15 novas plataformas – nove afretadas e seis próprias – em seis campos.
— A meta de produção de petróleo para 2022 foi revisada para 2,1 milhões de barris de óleo por dia, considerando uma variação de 4% para mais ou para menos, principalmente em função dos impactos relacionados a Covid e dos desinvestimentos ocorridos no final de 2021. A produção de óleo e gás estimada para 2022 e 2026, respectivamente, são de 2,7 e 3,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
— Foi mantida a premissa do PE 21-25 de que todos os projetos considerados apresentam viabilidade econômica em cenário de preço do petróleo de US$ 35 por barril no médio e longo prazo.
— No Refino, a Petrobras investirá US$ 6,1 bilhões nos próximos cinco anos, sendo US$ 1,5 bilhão na integração entre a Reduc e o GasLub Itaboraí, para a produção de derivados de alta qualidade e óleos básicos.
— Outro projeto relevante previsto é a conclusão da segunda unidade da Rnest – cuja venda não vingou –, com investimentos de US$ 1 bilhão, possibilitando a ampliação de sua produção de 115 mil para 260 mil barris por dia (bpd) em 2027.
— Para Comercialização e Logística, o investimento de US$ 1,8 bilhão se destina principalmente à continuidade operacional, com destaque para os investimentos obrigatórios no Terminal de Santos, arrematado recentemente pela Petrobras.
— O investimento de US$ 1 bilhão previsto para a área de Gás e Energia contempla, principalmente, conclusão da Unidade de Tratamento de Gás (UTG) Itaboraí, com previsão de entrada em operação em 2022.
— A métrica de dívida bruta presente no PE anterior foi excluída, devido ao atingimento antecipado da meta de US$ 60 bilhões no 3T21. No entanto, será considerada a manutenção da dívida bruta abaixo de US$ 65 bilhões.
— Serão investidos ainda US$ 2,8 bilhões para redução e mitigação de emissões, incluindo investimentos em eficiência operacional incorporados nos projetos para mitigação das emissões (escopos 1 e 2), bioprodutos (diesel renovável e bioquerosene de aviação) e pesquisa e desenvolvimento.
— Estão previstos investimentos na área de Transformação Digital e Inovação da ordem de US$ 1,6 bilhão, com foco na eficiência, na conformidade ambiental, na segurança das operações e nos compromissos com a sustentabilidade.
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Módulos da P-78 A Petrobras informou nessa quarta (24/11) o início da fabricação dos módulos de produção da plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ). A unidade irá operar no módulo 6 do campo de Búzios, na Bacia de Santos.
— A obra prevê a fabricação simultânea de dez módulos, dos 21 previstos para a P-78, e deve ser concluída em cerca de 20 meses. A construção dos demais módulos, do casco e a integração serão realizados na China, Coreia do Sul e Cingapura.
— A P-78 está sendo construída pela Keppel Shipyard e foi projetada para ter capacidade de processamento diário de 180 mil barris de óleo e de 7,2 milhões de m3 de gás. A unidade deve ser entregue em 2024 para iniciar produção em 2025.
Os preços do petróleo permaneceram estáveis nessa quarta (24/11), com os investidores questionando a eficácia de uma liberação de estoques estratégicos liderada pelos EUA.
— O Brent fechou a sessão em queda de 0,06 dólar, ou 0,07%, a 82,25 dólares o barril, enquanto o WTI recuou 0,11 dólar, ou 0,14%, a 78,39 dólares. Reuters
UEGA e Petrobras assinam aditivo de compra de gás A Copel informou que a UEG Araucária S.A (UEGA), sua subsidiária indireta, e a Petrobras assinaram termo aditivo ao contrato de compra e venda de gás natural para geração termelétrica na modalidade interruptível. O acordo prorroga o prazo de vigência, que era de 31 de dezembro de 2021, para 31 de dezembro de 2022.
— O contrato prevê o fornecimento de 2,15 milhões de m3 por dia, sem obrigatoriedade de retirada. Com isso, a UEGA permanecerá disponível ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e poderá ser despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Vibra e BBF fecham parceria para primeira usina de diesel verde do país A Brasil Biofuels (BBF) fechou parceria com a Vibra Energia (ex-BR) que destravará o projeto para a primeira indústria de diesel verde (HVO) do país. O investimento da BBF no projeto chega a R$ 1,8 bilhão.
— Pelo acordo, a Vibra comercializará, por um valor não revelado, toda a produção da futura fábrica.
— A unidade da BBF será erguida na Zona Franca de Manaus e terá capacidade para produzir inicialmente 500 milhões de litros de diesel verde por ano, o que representa 2% da demanda atual da Vibra para vendas em todo o país. A expectativa é que a fábrica entre em operação em 2025.
— Trata-se do segundo projeto do gênero na América do Sul. O primeiro – o projeto Omega Green – foi anunciado pelo ECB Group, dono da BSBios, no Paraguai. Valor
Vendas de etanol caem 25% As vendas de etanol realizadas pelas usinas do Centro-Sul caíram 25,6% na primeira quinzena de novembro ante igual período da safra anterior, de acordo com a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica). Foram vendidos 988,2 milhões de litros de etanol.
— Deste volume, 538,8 milhões de litros foram de etanol hidratado para o mercado doméstico, o que, comparado à safra passada, representou um decréscimo de 32%. Já as vendas de etanol anidro continuaram mais elevadas do que no ano passado e somaram 405,5 milhões de litros na quinzena, alta de 2,8%.
— A queda foi puxada pelo menor consumo do etanol hidratado no mercado interno, que vem perdendo força com a baixa competitividade e o enfraquecimento das vendas do ciclo Otto. Valor
CGT Eletrosul conclui compra da TSLE A CGT Eletrosul assinou contrato com a CEEE-T para a compra de fatia de 49% na Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE), por R$ 217,55 milhões. A Eletrobras, controladora da CGT Eletrosul, havia informado sobre a operação em maio.
— Com a operação, a CGT Eletrosul passa a deter 100% do capital social da TSLE e irá promover futuramente a incorporação dessa SPE, conforme a estratégia da empresa que visa a racionalização das participações societárias.
— O pagamento à CEEE-T deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias, quando será realizada a transferência das ações, disse a estatal elétrica. Reuters
Enel investirá R$ 31 bi no Brasil A Enel anunciou que pretende investir 5 bilhões de euros (ou cerca de R$ 31 bilhões) no Brasil entre 2022 e 2024. O valor representa pouco mais da metade do total de recursos que serão destinados para a América Latina no período pelo grupo italiano, informa O Globo.
— A companhia inaugura nesta quinta (25/11) na Bahia o parque eólico Morro do Chapéu Sul II, que vai ser capaz de gerar 1.800 GWh de energia por ano, o que equivale ao consumo de cerca de 500 mil residências brasileiras.
— Em videoconferência, executivos da empresa destacaram que os investimentos globais para os próximos três anos em todo o mundo somam 42,6 bilhões de euros (cerca de R$ 282 bilhões), volume que vai triplicar a capacidade renovável do grupo no mundo até 2030, chegando a 154 GW.
— A empresa anunciou ainda a saída de segmentos de geração de energia a partir do gás natural e do carvão no mundo até 2040. Com isso, pretende antecipar em dez anos a meta de zerar suas emissões de carbono, que passou de 2050 para 2040.
Senado aprova incentivo a eólica e solar A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal aprovou nessa quarta (24/11), em decisão terminativa, o projeto de lei 3.386/2021, do senador Plínio Valério (PSDB/AM), que institui o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento da Energia Eólica e da Solar Fotovoltaica (Pides).
— O relatório do senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL) foi pela aprovação da proposta. Agora o PL segue para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para exame do Plenário do Senado.
— O texto dispõe que o financiamento do Pides decorrerá de dotações do Orçamento da União. A União concederá subvenção econômica ao BNDES, com o fim de prover equalização de taxas de juros para o financiamento do programa.
— Os contratos de financiamento da União ao BNDES visando ao Pides terão custo financeiro equivalente à Taxa de Longo Prazo (TLP). Agência Senado
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