O início da produção do FPSO P-74, que na última sexta-feira (20/4) marcou a operação comercial do campo de Búzios, primeira área da cessão onerosa, reduziu para sete o número de FPSOs que ainda devem entrar em operação em 2018. Ainda assim é um número expressivo e um desafio atingível, mas complexo.
A Petrobras deve fechar o primeiro semestre com a entrada em operação de mais um FPSO. O Cidade de Campos dos Goytacazes está aguardando desde o ano passado a liberação da licença ambiental do Ibama para começar a produzir no campo de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. Essa área, aliás, está sendo parcialmente vendida pela estatal em seu plano de desinvestimentos. Este é o único FPSO afretado pela Petrobras previsto para entrar em operação ainda em 2018.
Para o segundo semestre, a Petrobras prevê a entrada em operação dos FPSOs P-67, P-68, P-69, P-75 e P-76. É quase um FPSO por mês e nada menos do que 750 mil barris por dia de capacidade instalada. Somados com as duas unidades de produção do primeiro semestre – P-74 (já em operação) e Cidade de Campos – a capacidade de produção instalada pela Petrobras em 2018 deve ser superior a 1 milhão de barris por dia.
Outro marco deve ser atingido ainda no primeiro semestre no offshore brasileiro com a entrada em operação do FPSO PEtrojarl I no campo de Atlanta, na Bacia de Santos. A unidade será o primeiro projeto de produção 100% privada da bacia e operação ficará por conta da pela Queiroz Galvão E&P.