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Você vai ver por aqui:
- Os 10 principais temas da energia para 2024, segundo a S&P;
- ANP leiloa primeiro bloco fora da plataforma continental do Brasil;
- Guiana e Venezuela se reúnem pela primeira vez para tratar de Essequibo;
- Leilão de transmissão é transmitido ao vivo pela epbr nesta sexta-feira.
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Com a proximidade do fim do ano, a consultoria S&P Global indicou os 10 temas mais importantes para as áreas de energia, óleo e gás em 2024. Do avanço dos veículos elétricos e hidrogênio à queda do carvão, passando pelas mudanças geopolíticas do petróleo, a epbr fez um resumo das principais tendências apontadas pela empresa.
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A demanda por energia está em busca de um “novo normal”, após enfrentar volatilidade sem precedentes com a COVID-19 e a invasão russa da Ucrânia. Incertezas persistem em 2024, com desafios econômicos globais e a possibilidade de um intenso fenômeno El Niño.
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O carvão provavelmente atingiu seu pico em 2023, com expectativa de declínio a partir de 2024. O crescimento do consumo foi impulsionado pela China, mas a expansão das renováveis e mudanças no setor energético indicam um provável pico global.
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Um em cada cinco carros vendidos será elétrico em 2024, sinalizando um possível pico na demanda global por gasolina. O aumento das vendas de veículos elétricos, impulsionado por incentivos fiscais e maior competitividade de custos, contribui para a desaceleração da demanda por combustíveis fósseis.
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EUA continuarão aumentando produção de petróleo em 2024, apesar de possíveis preços mais baixos e uma desaceleração na perfuração. Após atingir recordes em 2023, o país deverá manter um ritmo de crescimento significativo, contribuindo substancialmente para atender à demanda global.
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OPEC+ vai enfrentar desafios, após optar por reduzir a produção em 2023 para sustentar os preços. Isso resultou em uma queda na participação de mercado e pode levar alguns membros a mudar suas estratégias em 2024.
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Consolidação deve começar na energia renovável e continuar na fóssil, motivadas pela sobreoferta de equipamentos solares, competição acirrada em turbinas eólicas e margens altas das petroleiras, que estão acumulando lucros e caixa.
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Ano deve ser decisivo para o hidrogênio, que está em foco na transição energética, mas enfrenta desafios de custos e complexidades técnicas. Investimentos significativos em 2024 são cruciais para seu desenvolvimento futuro.
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Pode ser o último ano de preços “baixos” para minerais críticos, como lítio, cobalto e níquel, que estão contidos hoje pela oferta mundial. A demanda contínua e instabilidades geopolíticas, no entanto, podem levar a uma escassez e aumento de preços nos próximos anos.
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A geopolítica da energia e do clima está entrando em uma nova fase, marcada pela alteração das dinâmicas entre países. Após a invasão da Ucrânia, a Rússia está cada vez mais dependente da China. E a Europa tenta balancear a oferta e demanda por energia enquanto cria nova regulação para o carbono.
- Eleições representam um fator imprevisível no cenário global, com 78 votações programadas em todo o mundo em 2024. Mais da metade vão escolher novos presidentes e podem redefinir políticas energéticas e climáticas, além de influenciar relações internacionais, especialmente com mudanças potenciais nos EUA e na Europa, e a crescente influência de nações do hemisfério sul.
Petróleo sobe de novo. O preço do petróleo aumentou mais de 3% nesta quinta-feira (14/12), favorecido pela queda do dólar ante rivais e com investidores ainda reavaliando a trajetória de juros dos bancos centrais das principais economias.
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O WTI para janeiro de 2024 fechou em alta de 3,04%, a US$ 71,58 o barril, enquanto o Brent para o fevereiro subiu 3,16%, para US$ 76,61 o barril.
Demanda em alta. O consumdo mundial de petróleo aumentará mais do que o esperado no próximo ano, afirmou a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
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A agência prevê que a demanda aumentará em 1,1 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, um crescimento de 130 mil bpd em relação à sua previsão anterior, citando uma melhora nas perspectivas para os Estados Unidos e patamar de preços mais baixos do petróleo.
Fora da plataforma continental. A ANP leiloou a primeira área exploratória de óleo e gás fora do limite de 200 milhas náuticas (370,4 km) que o Brasil tem direito à exploração econômica exclusiva.
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A Equinor arrematou o bloco S-M-1378, na Bacia de Santos, durante o 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão realizado no Rio de Janeiro (veja a transmissão e os resultados).
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A expansão amplia as fronteiras exploratórias do país, com a possibilidade de aumentar as reservas de óleo e gás além do previsto.
Aposta no gás do Paraná. Uma das estreantes nos leilões de óleo e gás, a Blueshift arrematou um bloco na Bacia do Paraná de olho no potencial de descoberta de gás natural, afirmou o CEO da companhia, Luciano Quadros.
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A Blueshift tem uma térmica, importa gás e quer atuar como distribuidora do GNL em pequena escala.
Imposto seletivo preocupa Cosan. O CEO da Cosan, Luis Henrique Guimarães, elogiou a aprovação da reforma tributária, mas se disse preocupado com a criação do imposto seletivo de 1% sobre atividades que prejudicam a saúde e meio ambiente.
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“Na verdade tem o risco de que vá em cima de categorias em que o Brasil é extremamente competitivo, que são o cerne da exportação e da balança comercial favorável brasileira este ano, de mais de R$ 100 bilhões, que são mineração, petróleo e agricultura“, disse ao Valor.
Bloqueio da Braskem. O Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público do Estado de Alagoas pediram o bloqueio de R$ 1 bilhão da Braskem para incluir novos imóveis em programa de compensação vinculado ao afundamento do solo em Maceió, em áreas onde estão minas de sal-gema da petroquímica.
Guiana x Venezuela. O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que não vai permitir mudanças no mapa de seu país, após reunião nesta quinta-feira (14/12) com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em São Vicente e Granadinas, país do Caribe, para tentar resolver o impasse sobre Essequibo.
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Após o encontro, o governo da Venezuela disse que os dois países se mostraram dispostos a “continuar com o diálogo” sobre o território, que representa 70% da Guiana, mas que a administração de Maduro reivindica como sua.
Opinião: Resumo da COP 28: o Sistema Financeiro em evidência para a consolidação da nova economia. Global Stocktake conclui que existem recursos financeiros suficientes para investimentos em mitigação e adaptação climáticas, analisam Fernanda Delgado e Cácia Pimentel.
Hidrogênio em Suape. A Voltalia assinou um memorando de entendimento com o Governo de Pernambuco e o Complexo Industrial Portuário de Suape para cooperação em um projeto de produção de hidrogênio verde e derivados, como amônia verde e e-metanol, em áreas próximas ao porto.
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A empresa tem 1,4 GW de potência instalada em plantas solares e eólicas no Brasil e 7 GW de projetos em desenvolvimento, a maior parte no Nordeste.
Unidas contra a energia mais cara. Batizado de Transição Energética Justa, um grupo formado por oito associações do setor elétrico tenta derrubar emendas no projeto das eólicas offshore, como a regulação de preço de gás para viabilizar térmicas, contratações de PCHs, entre outras.
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Estudo da PSR encomendado pelo grupo estima que o custo anual das medidas até 2050 será de da ordem de R$ 25 bilhões por ano, com um impacto tarifário de 11% na conta de luz e, portanto, reflexos inflacionários.
Opinião: A luz do Sol é sempre o melhor remédio. Com transparência e jogando às claras, as decisões sobre energia que atingem a sociedade seriam menos combatidas, escreve Fernando Teixeirense.
Leilão de transmissão. A epbr transmite ao vivo a partir das 9h o leilão de transmissão da Aneel nesta sexta-feira (15/12). Serão três lotes, com investimentos de R$ 21,7 bilhões, em cinco estados – Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Assista.
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